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Para secretário-geral da ONU, Obama abre "novo capítulo" com mundo islâmico
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da Efe
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje que o discurso que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez ao mundo muçulmano representou o anúncio de "um novo capítulo" nas relações de Washington com os islâmicos e um passo rumo à superação das diferenças entre culturas.
Leia a repercussão do discurso
Europa quer impulsionar diálogo
Em seu discurso, Obama cobrou publicamente a extinção das colônias nos territórios palestinos ocupados --que chamou de "ilegítimos"-- e a aceitação da existência de um Estado palestino, ambas ideias que Israel rejeita. "Que não fiquem dúvidas: a situação do povo palestino é intolerável. Os EUA não vão dar as costas para a legítima aspiração palestina por dignidade, oportunidade e um Estado seu."
Mike Nelson/Efe |
O presidente dos Estados Unidos reforçou a pressão sobre Israel para aceitar criação de Estado palestino em discurso a muçulmanos |
A porta-voz da ONU, Michele Montas, disse que Ban sentiu-se "fortemente encorajado" pela mensagem de paz, entendimento e reconciliação que Obama transmitiu ao mundo muçulmano num discurso na Universidade do Cairo.
Para Ban, destacou a porta-voz, as palavras do chefe de Estado americano reafirmam o compromisso compartilhado pela ONU de fomentar "a tolerância e a convivência em paz, uns com outros, como bons vizinhos".
Ban afirmou que deseja que a mensagem do presidente dos EUA tenha um "impacto positivo no processo de paz do Oriente Médio e na resolução dos vários conflitos da região", concluiu a porta-voz.
Vaticano
O Vaticano também elogiou o discurso do presidente norte-americano. Segundo o jornal "L'Osservatore Romano", editado pela Santa Sé, Obama estabeleceu "um novo início nas relações com o mundo muçulmano".
Segundo a publicação, o líder foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a ir "além das fórmulas políticas". O jornal também destacou o fato de o presidente ter evocado "interesses comuns específicos em nome de uma mesma humanidade e das aspirações comuns do homem".
Estas aspirações, acrescentou o "L'Osservatore", são "viver em paz e segurança, receber uma educação comum, trabalhar com dignidade e amar à família, à comunidade e a Deus".
Assim como o jornal, o diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, ressaltou as palavras de Obama. Segundo o religioso, a política externa norte-americana coincide em muitos pontos com a da Santa Sé, que também defende a solução de um Estado israelense e outro palestino para o conflito no Oriente Médio.
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