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19/06/2009 - 12h29

União Europeia pede libertação "imediata" de opositora birmanesa

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colaboração para a Folha Online

Os chefes de Estado da União Europeia (UE) pediram nesta sexta-feira em Bruxelas a libertação "imediata e incondicional" da principal opositora birmanesa, Aung San Suu Kyi, com um texto de 64 palavras, em homenagem ao aniversário de 64 anos da vencedora do prêmio Nobel da Paz.

"O Conselho Europeu pede a libertação imediata e incondicional de Aung, que defendeu sem descanso os valores universais de liberdade e democracia. A menos que seja liberada, a credibilidade das eleições de 2010 será ainda menor e a UE responderá apropriadamente. Pedimos a Mianmar que inicie uma transição para a democracia, levando paz e prosperidade a seu povo", diz o texto.

Além destas 64 palavras, os líderes da UE expressam seu "decidido apoio" à missão das Nações Unidas para conseguir um processo de reconciliação nacional que leve à democratização do país, controlado pelos militares desde 1962.

Os chefes de Estado ressaltaram ainda o compromisso pessoal do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com a causa e agradeceram aos países vizinhos pelos pedidos por um processo político "livre e justo" nas eleições parlamentares que serão realizadas em Mianmar em 2010.

Suu Kyi é julgada desde o mês passado por supostamente ter violado os termos da prisão domiciliar que cumpria desde 2003, um crime punido com até cinco anos de prisão. Ela foi acusada pelo regime de Mianmar de descumprir os termos de sua detenção quando permitiu que o americano John William Yettaw dormisse em sua casa.

O julgamento da Nobel da Paz de 1991 começou poucos dias antes do fim de sua mais recente prisão domiciliar, punição que cumpriu durante mais de 13 dos últimos 19 anos.

Mianmar é governado por militares desde 1962. A atual junta chegou ao poder em 1988 depois de esmagar um levante pró-democracia.

A UE impôs sanções ao país em 2006, e adicionou novas punições econômicas em 2007, incluindo a proibição de importação de madeira, pedras e metais preciosos.

Com Efe e Associated Press

 

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