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20/06/2009 - 14h18

Presidente do Irã agradece decisão de líder supremo sobre eleição

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da France Presse, em Teerã

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, agradeceu neste sábado ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, pela "boa decisão" de ter validado sua reeleição, segundo as agências iranianas.

"Guia, como uma pequena criança e servidor escolhido pela grande nação iraniana considero necessário agradecê-lo cordialmente pela boa decisão (...) na oração de sexta-feira", afirma o presidente em uma mensagem dirigida ao aiatolá.

Khamenei declarou nesta sexta-feira (19) que a vantagem de Ahmadinejad sobre os adversários na eleição do último dia 12 não pode ser explicada por uma fraude. "Há uma diferença de 11 milhões de votos. Como alguém pode fraudar 11 milhões de votos?", questionou.

Khamenei determinou o fim dos protestos que ocorrem no país desde o último dia 13, quando foram conhecidos os resultados da eleição que deu a vitória a Ahmadinejad. Para o aiatolá, as manifestações são instrumentos de pressão contra as autoridades e, por isso, desafio à democracia; e atribuiu a violência nas ruas a atos de "extremismo".

Ele afirmou ainda que os manifestantes seriam "responsabilizados pelo caos" se não encerrarem os dias de protestos --os piores desde a Revolução Islâmica de 1979.

Polícia e manifestantes, no entanto, voltaram a se enfrentar hoje nas ruas de Teerã (capital iraniana), e pelo menos duas pessoas morreram e oito ficaram feridas num aparente atentado suicida registrado hoje perto do mausoléu do aiatolá Khomeini, no sul da cidade.

Segundo a emissora "PressTV", por volta das 17h (hora local), um homem detonou um explosivo na parte norte do santuário do fundador da República Islâmica, local de peregrinação de muitos fiéis xiitas.

Testemunhas afirmam que agentes antidistúrbios empregaram jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar as milhares de pessoas que tentavam se concentrar na rua Enghelab (Revolução), no centro de Teerã.

O líder da oposição iraniana, o pró-reformista Mir Hussein Moussavi, voltou a pedir hoje a repetição das eleições presidenciais, denunciadas como fraudulentas. Em carta enviada ao Conselho dos Guardiães, órgão encarregado de validar os resultados do pleito, o ex-primeiro-ministro afirma que, "considerando todas as violações, o pleito deve ser cancelado".

Hoje o Conselho dos Guardiães, encarregado de validar as eleições iranianas, informou que recontará 10% das urnas.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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