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01/07/2009 - 10h54

Laboratório vai facilitar acesso a Tamiflu por países em desenvolvimento

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colaboração para a Folha Online

A farmacêutica suíça Roche anunciou nesta quarta-feira o lançamento de um programa para facilitar o acesso ao antiviral Tamiflu pelos países em desenvolvimento. O medicamento é utilizado para tratar pacientes com gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1).

A companhia quer ter um estoque de Tamiflu para ser distribuído nos países que estiverem em situação de emergência causada pela doença.

Segundo comunicado, a Roche venderia a esses países o Tamiflu "a um preço muito reduzido" durante vários anos.

O preço dependeria do período de armazenamento requerido, mas se situaria entre 5 e 6 euros (entre R$ 13 e R$ 16) por dez cápsulas de 75 mg, entre 3 e 3,65 euros (entre R$ 8 e R$ 10) pelas cápsulas de 45 mg, e entre 2 e 2,55 euros (entre R$ 5,40 e R$ 7) pelas cápsulas de 30 mg.

A companhia especificou que os remédios seriam enviados a pedido dos governos desses países, e apenas a partir do momento em que for declarada uma pandemia ou uma situação de urgência de saúde pública.

O programa poderá ser aplicado em 71 países, todos que fazem parte da Aliança Mundial para as Vacinas (GAVI), exceto a Índia, onde outra companhia tem uma licença para produzir um genérico.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Com Efe e France Presse

 

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