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Premiê israelense convida líder palestino para debater paz
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colaboração para a Folha Online
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, convidou neste domingo o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para uma reunião com o objetivo de alcançar a paz na região. O líder palestino, contudo, manteve a exigência de que, antes de qualquer negociação, Israel interrompa todas as construções em assentamentos na Cisjordânia.
"Ao dirigente da Autoridade Palestina digo: encontremos-nos para chegar a uma paz política e econômica", declarou Netanyahu na abertura do conselho de ministros semanal, excepcionalmente reunido em Beersheba, sul de Israel.
AP/Efe |
Premiê israelense, Binyamin Netanyahu (esq.), pediu reunião com Mahmoud Abbas |
A decisão de organizar o conselho de ministros nesta cidade, próxima da faixa de Gaza, foi tomada para expressar a vontade do governo israelense de desenvolver a região desértica do Negev. "Não existe nenhuma razão para que não nos encontremos com o presidente da Autoridade (Palestina) e proponho que aconteça em Beersheba para que a paz avance pelo bem dos dois povos", completou Netanyahu.
Desde sua posse em abril, Netanyahu ainda não se encontrou com Abbas. Seu antecessor, Ehud Olmert, se reunia com frequência com o presidente da ANP. Mas Netanyahu e Abbas já tiveram pelo menos uma conversa telefônica.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo, respondeu ao chefe do Governo israelense que, "em vez de fazer convites, deveria estar se comprometendo com os diferentes artigos do Mapa do Caminho [o plano de paz do Quarteto de Madri de 2003 que guia as negociações]". Segundo Rabbo, Netanyahu "não mostrou nenhuma aproximação séria às negociações nem a nenhum possível processo de paz".
Abbas já havia condicionado um encontro com Netanyahu ao fim da colonização israelense e à aceitação da criação de um Estado palestino.
Avanço
Desde que Netanyahu chegou ao governo, dois terços dos postos de controle na Cisjordânia foram desmontados, segundo dados divulgados recentemente pelo Ministério de Exteriores israelense.
Os cem primeiros dias do governo do primeiro-ministro de Israel foram aprovados pelos israelenses, segundo pesquisa divulgada no dia 3 pelo jornal "Hareetz". O levantamento mostrou que o gabinete de Netanyahu ganhou nota geral de 5.6, de uma máxima de 10.
Apesar da aprovação, cerca de 40% dos entrevistados disseram que o governo não estava conduzindo Israel na direção certa, enquanto 37% disseram o contrário.
Segundo o jornal, os resultados na pesquisa foram influenciados pela crise diplomática com os EUA --que exigem que Israel congele a construção de assentamentos em territórios palestinos-- e a dificuldade em manejar o orçamento nacional.
Com Efe, France Presse e Reuters
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