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19/07/2009 - 09h58

Farc confirmam libertação de dois reféns; 22 permanecem em cativeiro

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da Folha Online

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) confirmaram na noite deste sábado que libertarão dois militares reféns e entregarão o corpo de um capitão da polícia que morreu em cativeiro. O grupo descartou, contudo, que vá libertar unilateralmente outros 22 sequestrados, como pediu há uma semana o presidente colombiano Alvaro Uribe.

Os rebeldes ratificaram a decisão em carta enviada à senadora opositora Piedad Córdoba, líder do grupo de intelectuais Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP) e a quem os guerrilheiros entregaram seis sequestrados no início do ano.

Na mensagem, divulgada por e-mail, o comando central da guerrilha reiterou que pretende libertar o cabo Pablo Emilio Moncayo, e o soldado profissional Josué Daniel Calvo Sánchez, e entregar o corpo do policial Julián Guevara.

Moncayo está em poder dos rebeldes desde dezembro de 1997, o que o torna um dos dois reféns há mais tempo sequestrado. Calvo Sánchez, capturado em abril passado, foi o último membro da polícia capturado.

O agente Guevara morreu de uma aparente doença tropical em 2006, oito anos depois de ser sequestrado pelas Farc.

Os três estão na lista de sequestrados que as Farc pretende libertar em troca de 500 rebeldes presos.

Na mensagem, o comando rebelde se referiu à decisão do presidente Uribe de autorizar Córdoba a receber reféns em conjunto com a Igreja Católica e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Para as Farc, "é o pleno reconhecimento oficial à seriedade das gestões humanitárias [de Córdoba]".

"Se o presidente, publicamente, a escolheu para desenvolver essa transcendente missão na companhia da Igreja e do CICV, seguramente em breve nos apresentará uma proposta sobre as circunstâncias de modo, tempo e lugar na qual, seus delegados e os nossos, vão poder estabelecer os termos de um acordo de troca".

Embora, a princípio, Uribe tenha sido contrário à participação de Córdoba na entrega dos dois reféns, há uma semana aceitou a proposta, mas a condicionou à libertação unilateral de todos os 24 militares sequestrados.

Com Efe e France Presse

 

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