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15/09/2009 - 14h02

Human Rights Watch afasta analista suspeito de antissemitismo

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da Folha Online

A ONG Human Rights Watch, com sede em Nova York, confirmou nesta terça-feira que o analista militar sênior Marc Garlasco foi suspenso de suas funções após um blog pró-Israel ter denunciado que o especialista colecionava artigos do regime nazista. O caso, segundo o diretor da ONG, Carroll Bogert, está "pendente de investigação".

"Nós sabemos que ele coleciona objetos alemães e americanos da Segunda Guerra, porém temos dúvidas se já sabemos tudo que precisávamos saber", ponderou o diretor. O salário do analista não foi cortado.

Essa coleção do analista militar veio a público por meio do blog Mere Rhetoric (mera retórica, em tradução livre). O blog afirma que o hobby refletia no trabalho do especialista por meio de uma postura contrária a Israel já que ele era "obcecado pela cor e a ostentação do nazismo".

Inicialmente, a ONG havia apoiado Garlasco em comunicado divulgado no último dia 11, no qual dizia que os interesses do analista pelo nazismo se deviam ao fato de o avô dele ter sido do Exército alemão na Segunda Guerra. O comunicado afirmava que 'Garlasco jamais havia tido opiniões nazistas ou antissemitas'.

Nesta terça-feira, a ONG voltou a ressaltar que não tem provas de que a coleção do analista tenha influenciado os trabalhos nem de que ele tenha expressado "sentimentos antissemitas ou neonazistas" em alguma ocasião.

Bogert trabalhou na elaboração de alguns dos relatórios que acusavam Israel de cometer crimes de guerra em sua ofensiva, na faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro passados. Israel já acusou a ONG de dar atenção desproporcional ao conflito israelo-palestino e de minimizar violações cometidas por países árabes.

Outro lado

Em ensaio publicado sexta-feira (11) no site "The Huffington Post", o especialista em armas afirmou que seu hobby está fundamentado na história da sua família e que nunca o omitiu. "Não há nada de vergonhoso nisso, não importa o quanto pareça estranho para os que não são fascinados pela história militar."

"Exatamente porque é tão óbvio que os nazistas eram maus, eu nunca pensei que outras pessoas, inclusive amigos e colegas, pudessem se perguntar por que eu ligo pra isso."

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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