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01/10/2009 - 12h02

Bispo hondurenho propõe mediação do Panamá para resolver crise

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da Folha Online

O bispo auxiliar de Tegucigalpa, Juan José Pineda, propôs nesta quarta-feira ao presidente interino hondurenho, Roberto Micheletti, e ao presidente deposto do país, Manuel Zelaya, a implantação de uma mesa de diálogo com mediação do Panamá para resolver a crise causada pelo golpe de Estado de 28 de junho.

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A proposta dos bispos, apoiada por outros líderes da Igreja Católica hondurenha, faz parte de um movimento crescente da comunidade civil hondurenha para pressionar ambas as partes por uma solução à crise que colocou o país sob estado de exceção, que limita as liberdades civis.

O governo interino, que resistiu até agora à condenação da comunidade internacional, está sob pressão de empresários e civis que apoiaram o golpe para negociar uma saída.

Diversas propostas surgiram durante os dez dias em que Zelaya se refugia na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa --retorno ao qual o governo interino reagiu com toque de recolher, estado de exceção, fechamento da mídia de oposição e repressão dura a manifestações.

Pineda fez a proposta, que chamou de Acordo de Tegucigalpa, em um noticiário da televisão local. Segundo o bispo, a mesa de diálogo teria um mediador internacional, que para ele poderia ser o vice-presidente e ministro das Relações Exteriores do Panamá, Juan Carlos Varela.

Pineda explicou que a mesa seria formada por 12 pessoas: três representantes de Micheletti e três de Zelaya, assim como três do movimento popular que exige sua restituição no poder e outros três da União Cívica Democrática (UCD), que reúne organizações empresariais, religiosas e da sociedade civil.

O bispo se reuniu em diversas ocasiões com Micheletti e Zelaya, mas não disse quais os assuntos discutidos alegando um "pacto de confidencialidade" feito com ambos os líderes.

Pineda disse ainda que sua proposta visa a um diálogo que ambas as partes apoiam.

"Ainda não os vimos agir, ainda têm temor de se expor", disse o bispo, acrescentando que, por isso, devem buscar "um ponto de encontro" para alcançar "uma proposta hondurenha, um acordo hondurenho".

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
avalie fechar
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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