Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/10/2009 - 16h59

Pai de soldado sequestrado pelo Hamas desde 2006 visita Paris

Publicidade

da Folha Online

Noam Shalit, pai do soldado franco-israelense Gilad Shalit, 23, que é mantido refém do grupo radical islâmico Hamas desde 2006, disse nesta quinta-feira, em sua entrevista à agência de notícias France Presse, que "não vê luz no final do túnel". Noam está em visita a Paris, onde se reuniu com o presidente Nicolas Sarkozy.

No encontro com Noam, Sarkozy reafirmou seu compromisso de libertar o militar e afirmou que o vídeo enviado por sequestradores na semana passada como prova de vida aumentou sua "esperança e determinação". Em nota, Sarkozy reiterou o "pleno apoio" ao pai de Shalit.

Jim Hollander/Efe
O vídeo do soldado Shalit, mantido refém do grupo radical islâmico Hamas desde 2006
O vídeo do soldado Shalit, mantido refém do grupo radical islâmico Hamas desde 2006

Na entrevista, porém, Noam afirmou que sentiu "uma mistura de emoções" ao ver o vídeo e que ele foi um "passo em uma boa direção", porém que isso não indica avanços. "Por um lado nos emocionou vê-lo após um período durante o qual não tivemos nem sequer uma foto, mas, de outro, estamos preocupados pois ainda não vemos avanços."

O vídeo enviado pelo Hamas a Israel como prova de vida de Shalit após tanto tempo dentro do cativeiro. Foi a primeira vez que Israel e Hamas fecharam um acordo sobre esse assunto, graças à mediação de Egito e Alemanha.

No vídeo, Shalit aparece vestindo um uniforme militar verde-oliva, sentado em uma cadeira, lendo um comunicado em hebraico. Embora a sua voz pareça trêmula, ele aparenta calma e saúde, exceto pelas olheiras. O militar também aparece segurando um jornal diário de Gaza com data de 14 de setembro. No final, ele se levanta e caminha, para mostrar a integridade.

"Quero dizer que estou saudável, que os mujahedin [os "guerreiros santo" do islã] estão me tratando bem." Shalit também fala do amor pela família e conta uma história pessoal ligada a uma visita feita por seus familiares à sua base militar. "Torço e aguardo há muito tempo pelo dia em que serei solto. Espero que o atual governo, liderado por Binyamin Netanyahu, não perca agora a oportunidade de concluir o acordo e, como resultado disso, eu finalmente poderei realizar meu sonho e ser solto."

Shalit foi capturado em 25 de junho de 2006 durante uma operação militar. Segundo os palestinos, a operação era na faixa de Gaza enquanto, segundo os israelenses, era em uma base israelense na fronteira com Gaza. Naquela época, Shalit era cabo e tinha 19 anos. Em cativeiro, ele foi promovido a sargento.

O cativeiro seria em alguma parte de Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007, quando o movimento expulsou à força o secular Fatah, do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
avalie fechar
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
avalie fechar
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (4120)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página