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02/10/2009 - 13h54

Palestinos desistem de acusar Israel de crimes de guerra na ONU

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da Folha Online
da Reuters

Em um ato surpreendente, a delegação palestina na ONU (Organização das Nações Unidas) desistiu de levar suas acusações contra Israel por crimes de guerra ao Conselho de Direitos Humanos da instituição, nesta sexta-feira. As acusações estavam baseadas em um relatório elaborado por uma missão da ONU.

O relatório, presidido pelo juiz sul-africano Richard Goldstone, foi apresentado na semana passada ao mesmo Conselho de Direitos Humanos, onde recebeu críticas não só de Israel mas também dos Estados Unidos. Ele dizia que a ofensiva de Israel foi contra "o povo de Gaza em conjunto" e seguiu "uma política de castigo", mas pondera que também o que os grupos armados palestinos que disparam foguetes contra as cidades do sul de Israel sem distinguir entre alvos civis e militares

Os palestinos afirmaram ter retirado as acusações temporariamente para angariar apoio e demonstraram intenção de retomar o assunto em março que vem. O embaixador palestino, Ibrahim Khraishi, afirmou, no entanto, que a sua delegação não desistiria de continuar "por caminhos legais". "[A votação] será indeferida até a próxima sessão, dando mais tempo para todas as partes, israelenses e palestinas, discutir o relatório histórico", afirmou Khraishi.

O relatório diz que a ofensiva de Israel foi contra "o povo de Gaza em conjunto" e seguiu "uma política de castigo". "Israel não adotou precauções requeridas pelo direito internacional para limitar o número de civis mortos ou feridos nem os dados materiais", acusa o texto, que traz diversas denúncias de má conduta contra militares israelenses.

O texto diz que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade", mas pondera que também o fizeram os grupos armados palestinos que disparam foguetes contra as cidades do sul de Israel sem distinguir entre alvos civis e militares --justamente o argumento de Israel para a ofensiva.

Quase 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram durante os enfrentamentos, entre 28 de dezembro de 2008 e 18 de janeiro, quando Israel invadiu Gaza com o argumento de tentar deter o lançamento de mísseis, por parte do Hamas, contra seu território.

No relatório, Goldstone recomendou ao Conselho de Segurança da ONU que levasse o assunto para o TPI (Tribunal Penal Internacional) se Israel e palestinos não conduzirem investigações domésticas consistentes em seis meses.

O Paquistão pediu que o assunto não fosse esquecido e que a decisão fosse adiada para dar "mais tempo e consideração" para a questão. O enviado do Paquistão na ONU, Zamir Akram, acusou a desistência palestina desta sexta deve ocorrer devido à "imensa pressão dos EUA".

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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