Publicidade
Publicidade
Governo afegão critica ONU e pede respeito à soberania do país
Publicidade
da Efe
da Folha Online
O governo afegão criticou neste sábado a ONU (Organização das Nações Unidas) e "alguns círculos políticos" estrangeiros por tentarem influenciar suas decisões nos últimos dias, marcados pelo criticado desenlace do processo eleitoral com a reeleição do presidente Hamid Karzai, favorecido por extensa fraude no primeiro turno, diante da desistência do rival Abdullah Abdullah de concorrer no segundo turno.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores se referiu explicitamente ao enviado especial da ONU no país, Kai Eide, por fazer "comentários que ultrapassam as normas internacionais e sua autoridade como representante de uma organização internacional imparcial".
Os comentários citados pelo ministério referem-se a uma entrevista a jornalistas concedida por Eide há dois dias, na qual sugeriu a Karzai que inicie um processo de reforma e inclua ministros "competentes" em seu gabinete.
Eide também pediu ao novo governo que dedique todos os seus esforços à luta contra a corrupção.
A corrupção é endêmica na política afegã e uma das maiores críticas contra o governo de Karzai. O Ocidente, que apoiou sua reeleição, pediu reiteradamente que ele priorize o combate à corrupção como forma de legitimar seu mandato.
Em sua nota, a Chancelaria afegã não esclareceu que parte do discurso de Eide provocou sua reação. Mas destacou que "nos últimos dias, alguns círculos políticos, diplomatas e agências de propaganda de certos países estrangeiros intervieram nos assuntos internos do Afeganistão".
Segundo o governo, estes agentes, cujos nomes não foram citados, deram "instruções sobre a composição dos órgãos governamentais afegãos e sobre as políticas [do Executivo]". "Estas instruções violaram o respeito à soberania nacional do Afeganistão", frisa o comunicado.
O Ministério lembrou ainda que, em sua primeira entrevista depois que foi declarado presidente, Karzai prometeu combater a corrupção e consolidar o Estado de Direito durante seu próximo mandato.
Leia mais notícias sobre o Afeganistão
- Afeganistão diz que ataque errado dos EUA matou dois soldados afegãos
- Novo ministro de Defesa alemão defende ataque que matou civis afegãos
- Otan procura dois soldados desaparecidos no Afeganistão
Leia mais notícias internacionais
- Homem que matou um e feriu cinco a tiros em prédio na Flórida pede desculpas
- Irã rejeita acordo de envio de urânio ao exterior, diz legislador
- Irã é problema do mundo todo, diz presidente de Israel
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
avalie fechar
avalie fechar