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09/11/2009 - 15h26

EUA e Alemanha pressionam Karzai a lutar contra corrupção no Afeganistão

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da Folha Online

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, pressionaram nesta segunda-feira o presidente afegão, Hamid Karzai, a erradicar a corrupção no país, em um sinal de que o Ocidente não deve repetir o apoio amplo do primeiro mandato.

Em entrevista a jornalistas em Berlim, onde está para a celebração dos 20 anos da queda do Muro de Berlim, Hillary afirmou que o apoio dos Estados Unidos e da Alemanha ao processo de estabilização no Afeganistão deve estar acompanhado por mais compromissos por parte do governo do presidente Karzai "a começar pela erradicar a corrupção".

A ONU e outras instituições também advertiram que o Afeganistão pode ser privado de milhões de dólares de assistência internacional se as autoridades não investirem contra a corrupção após a recente reeleição do presidente Karzai.

Hillary alertou que até mesmo a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que coordena as forças militares internacionais no Afeganistão, comprometeu-se a cooperar com o Afeganistão apenas se "Karzai se comprometer igualmente a lutar mais contra a corrupção e criar um governo de transparência".

Karzai foi favorecido por extensa fraude no primeiro turno e, diante da desistência do rival Abdullah Abdullah de concorrer no segundo turno, foi reeleito presidente.

A corrupção é endêmica na política afegã e uma das maiores críticas contra o governo de Karzai. O Ocidente, que apoiou sua reeleição, pediu reiteradamente que ele priorize o combate à corrupção como forma de legitimar seu mandato.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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