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EUA e Alemanha pressionam Karzai a lutar contra corrupção no Afeganistão
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da Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, pressionaram nesta segunda-feira o presidente afegão, Hamid Karzai, a erradicar a corrupção no país, em um sinal de que o Ocidente não deve repetir o apoio amplo do primeiro mandato.
Em entrevista a jornalistas em Berlim, onde está para a celebração dos 20 anos da queda do Muro de Berlim, Hillary afirmou que o apoio dos Estados Unidos e da Alemanha ao processo de estabilização no Afeganistão deve estar acompanhado por mais compromissos por parte do governo do presidente Karzai "a começar pela erradicar a corrupção".
A ONU e outras instituições também advertiram que o Afeganistão pode ser privado de milhões de dólares de assistência internacional se as autoridades não investirem contra a corrupção após a recente reeleição do presidente Karzai.
Hillary alertou que até mesmo a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que coordena as forças militares internacionais no Afeganistão, comprometeu-se a cooperar com o Afeganistão apenas se "Karzai se comprometer igualmente a lutar mais contra a corrupção e criar um governo de transparência".
Karzai foi favorecido por extensa fraude no primeiro turno e, diante da desistência do rival Abdullah Abdullah de concorrer no segundo turno, foi reeleito presidente.
A corrupção é endêmica na política afegã e uma das maiores críticas contra o governo de Karzai. O Ocidente, que apoiou sua reeleição, pediu reiteradamente que ele priorize o combate à corrupção como forma de legitimar seu mandato.
Com agências internacionais
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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