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Negociador nuclear do Irã pede fim das armas nucleares
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da Folha Online
O principal negociador do programa nuclear iraniano, Saeed Jalili, pediu nesta segunda-feira, em Tóquio (Japão), "o desarmamento de todas as nações com capacidade atômica", para que "o crime de Hiroshima não volte a se repetir" --um exemplo do discurso controverso do Irã, acusado pelo Ocidente de utilizar seu programa nuclear para fins militares.
Em uma entrevista a jornalistas pouco após o encontro com o ministro de Relações Exteriores do Japão, Katsuya Okada, Jalili pediu um esforço global em prol do desarmamento nuclear e contra o desenvolvimento de novas gerações de bombas atômicas.
Ele ressaltou, contudo, que todas as nações --incluindo a sua-- têm direito de desenvolver energia nuclear e afirmou que o programa nuclear iraniano é para fins civis.
"O crime que foi cometido em Hiroshima nunca deve ser repetido", disse Jalili, em referência à cidade onde os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica no final da Segunda Guerra (1939-1945). "Todos os esforços devem ser direcionados à erradicação destas armas".
O ministro japonês, por sua vez, ressaltou a preocupação de seu país com as disputas sobre o programa nuclear do Irã e a rejeição de Teerã à proposta da ONU (Organização das Nações Unidas) para que enriqueça seu urânio --ulitizado tanto em usinas nucleares como para a fabricação de bombas-- em outra nação.
Okada também disse esperar que a visita de Jalili à cidade de Hiroshima, no sul do Japão, sirva "para que este veja o trágico resultado de uma arma nuclear".
Jalili, próximo ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, reiterou os fins humanitário, médico e farmacêutico do programa nuclear do Irã. Ele lembrou ainda que "o cumprimento dos compromissos do Tratado de Não-Proliferação (nuclear)" assegura o direito de um país a desenvolver energia nuclear civil.
"Estamos dispostos a conversar e a alcançar uma solução satisfatória no formato das seis nações", disse Jalili, referindo-se ao diálogo com Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha.
O negociador nuclear iraniano também reiterou que seu país vai comprar combustível nuclear no exterior e colaborar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Com Efe e Associated Press
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