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06/01/2010 - 07h51

Em reunião, Zelaya insiste na renúncia de Micheletti e EUA pedem investigação

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da Folha Online

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, reiterou nesta terça-feira a importância da renúncia do presidente interino Roberto Micheletti para superar a crise política no país, após um encontro com o número dois da diplomacia americana para a América Latina, Craig Kelly. O americano, que tenta pela quarta vez em cinco meses destravar o diálogo, insistiu na criação de uma comissão da verdade que investigue as circunstâncias do golpe que derrubou Zelaya, em 28 de junho do ano passado.

Zelaya afirmou que o governo dos Estados Unidos não reconhece o regime interino de Micheletti, que deve deixar o poder no próximo dia 27, ao passar a faixa presidencial para o presidente eleito no pleito de 29 de novembro passado, Porfírio Lobo.

"A posição deles [dos Estados Unidos] continua sendo a mesma. Eles desconhecem o governo do senhor Micheletti. O embaixador [americano em Honduras, Hugo] Llorens ratificou que se deu um golpe de Estado, que não há estado de direito", disse Zelaya à simpatizante rádio Globo.

"É necessário buscar uma saída pacífica e política para a crise e a saída de Micheletti é um fato necessário", completou Zelaya, que está abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa desde 21 de setembro, quando voltou clandestinamente ao país em uma tentativa de aumentar a pressão por uma solução ao golpe.

Kelly, subsecretário de Estado adjunto para a América Latina, não fez declarações à imprensa após o encontro com Zelaya na representação diplomática brasileira. Segundo fontes ligadas ao governo, ele passou para Zelaya a posição americana por uma investigação sobre o golpe, que seria um ponto final ao episódio mais turbulento da história do país nos últimos anos.

Washington reconhece a eleição de Porfírio, mas, segundo o Departamento de Estado, acredita que o voto por si só não é suficiente para resolver a crise política no país. Kelly visita Honduras para tentar criar o diálogo entre Zelaya e Lobo.

O funcionário americano também se reuniu com Lobo, disse à agência de notícias Efe um porta-voz da embaixada dos Estados Unidos, que não deu detalhes sobre o encontro. Micheletti confirmou nesta quarta-feira aos jornalistas que tem uma reunião com Kelly na manhã desta quinta-feira na Casa Presidencial, mas não deu detalhes sobre quais assuntos serão tratados.

"Nós temos algumas decisões para tomar, em termos da natureza de nossa relação, a natureza da assistência no futuro", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, P.J. Crowley.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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