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Desastre põe em risco estabilidade política, diz especialista
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da Folha Online
A destruição da infraestrutura e os danos causados pelo terremoto põem em risco os esforços da comunidade internacional para estabilizar politicamente o Haiti, diz o representante da OEA (Organização dos Estados Americanos) no país, o brasileiro Ricardo Seitenfus, em entrevista a Graciliano Rocha, da Agência Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
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Chefe do escritório da OEA em Porto Príncipe e ex-enviado especial do governo brasileiro ao Haiti, ele diz que as eleições parlamentares previstas para fevereiro podem ser inviabilizadas por causa das mortes e das perdas materiais.
"O país não tem condição nenhuma de responder a esse desafio. Se não houver uma mobilização urgente da comunidade internacional, haverá centenas de milhares de vítimas", disse Sitenfus.
Para o especialista, a prioridade é o envio do maior número possível de equipes de resgate para tentar socorrer as vítimas e garantir atendimento médico, remédios, alimentos, água. "O segundo [esforço] é a reconstrução. Só depois poderá ser reiniciado o esforço de estabilização", afirma.
Ele classificou o terremoto como um "retrocesso enorme" para a estabilização do país, que recebeu a missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), a Minustah, depois de uma sangrenta rebelião, em 2004, que sucedeu décadas de violência e pobreza.
O terremoto, que alcançou 7 graus de magnitude, segundo medição do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), devastou muitos prédios da capital Porto Príncipe --incluindo o Palácio Presidencial e a casa do presidente, René Préval.
Préval confirmou à TV americana CNN que ainda são confusas as informações sobre as mortes. "Ouvi que poderiam ser 50 mil. Outros dizem centenas de milhares. A verdade é que não sei. É cedo demais para saber." Mais cedo, o premiê do país, Jean-Max Bellerive, havia dito acreditar que o número "esteja além dos 100 mil".
Vítimas
O Comando do Exército brasileiro divulgou em comunicado na manhã desta quinta-feira o nome de seus 14 membros mortos no terremoto que devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, onde os militares cumpriam missão de paz da ONU.
Outros 12 militares feridos no terremoto serão trazidos ao Brasil e dois foram levados à vizinha República Dominicana para tratamento médico, diante da superlotação do sistema de saúde haitiano. Outros quatro militares ainda estão desaparecidos.
Há cerca de 1.310 brasileiros no Haiti, dos quais cerca de 50 são civis. O Brasil possui 1.266 militares na missão de paz da ONU, Minustah (missão de estabilização da ONU liderada pelo Brasil), enviada ao país depois de uma sangrenta rebelião, em 2004, que sucedeu décadas de violência e pobreza.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira que ao menos 16 membros da missão de paz no Haiti (Minustah) morreram devido ao desabamento da sede da missão e de outros prédios no tremor. Segundo Ban, as vítimas são 11 brasileiros, três jordanianos, um argentino e um chadiano.
A ONU não deu o nome das vítimas e, por isso, não se sabe se os brasileiros identificados fazem parte da lista de 14 militares mortos no terremoto informada pelo Exército brasileiro.
Também não se sabe se os três jordanianos são os majores Atta Issa Hussein e Ashraf Ali Jayus e o cabo Raed Faraj Kal-Khawaldeh --identificados na manhã desta quarta-feira como vítimas do terremoto por uma fonte militar citada pela agência de notícias France Presse.
Há ainda cerca de 150 desaparecidos entre funcionários e colaboradores locais e estrangeiros da ONU. A alta representante da missão de paz, Susana Malcorra, informou que 56 pessoas teriam ficado feridas entre os membros da missão.
A imprensa estatal chinesa informou que pelo menos oito soldados chineses foram soterrados, e que outros dez estão desaparecidos.
A Cruz Vermelha anunciou ainda, em comunicado, que 59 de seus funcionários locais ainda estão desaparecidos. Os nove funcionários internacionais do grupo estão seguros.
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" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
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Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
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No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
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Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
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