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Depois de deixar Honduras, Zelaya agradece Brasil pela proteção
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da Folha Online
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, agradeceu na noite desta quarta-feira a proteção diplomática que recebeu do governo brasileiro depois de deixar a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde ficou abrigado por quatro meses. Zelaya viajou à República Dominicana como "convidado distinto", depois de receber o salvo-conduto e anistia do governo hondurenho.
Segundo o jornal hondurenho "Hondudiário", Zelaya deve permanecer por curto prazo na República Dominicana. ELe deve seguir para o México, onde vai se instalar e assumir um cargo no Parlamento Centro-americano, fórum político criado em 1991 para analisar as condições básicas de democracia, paz e integração nos países da região.
Reynaldo Brito/AP | ||
Presidente deposto Manuel Zelaya desce de avião que o levou de Honduras à República Dominicana |
O órgão é composto por representantes eleitos de Honduras, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Panamá. A República Dominicana tem representantes indicados.
Ainda segundo o jornal, Zelaya agradeceu a proteção que recebeu do Brasil contra "as ameaças e perseguição política". "Por 129 dais estive como prisioneiro em meu próprio país, sendo o presidente eleito em eleições limpas e transparentes", afirmou.
Zelaya chegou na noite desta quarta-feira a Santo Domingo, na República Dominicana. Ele recebeu horas antes, do recém-empossado presidente Porfírio Lobo, seu direito de deixar a embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, onde vivia isolado havia mais de quatro meses, e viajar para o exílio.
Conforme relato de fotógrafo da agência France Presse, o avião que levava Zelaya, a mulher dele, Xiomara, e os filhos do casal chegou à base aérea de San Isidro, que fica nos arredores da capital dominicana, à 0h. O presidente dominicano, Leonel Fernández, acompanhou toda a viagem, depois de participar da cerimônia de posse de Lobo. O avião pousou sob um forte esquema de segurança.
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Em Tegucigalpa, milhares de seguidores aplaudiram e gritaram ao ver a decolagem do avião de Zelaya. Muitos agitavam bandeiras vermelhas e chapéus de boiadeiro --símbolo de Zelaya nos últimos meses-- nos quais se viam faixas vermelhas com o apelido do hondurenho, "Mel". "Estamos tristes por ele ir embora, mas ele voltará em breve", disse a técnica de laboratório Florita Milla, 38.
Minutos antes de Zelaya deixar a embaixada do Brasil, a mãe dele, Hortensia Rosales, disse à agência de notícias Efe que o hondurenho estava "muito bem, tranquilo e feliz pelo povo estar lhe dizendo um "até breve"".
Na base aérea, a mulher dele falou sobre a "alegria de deixar" o confinamento na embaixada brasileira e os 129 dias de "resistência" que ela e o marido passaram no local. Xiomara ainda falou do "sentimento de ver a expressão do povo hondurenho" que "se sacrificou" e os seguiu. "Eles vieram dar um "adeus" e também um "até logo" ao presidente Zelaya", disse.
Derrubada
Zelaya foi deposto e expulso do país de pijama, na noite anterior a um referendo pelo qual buscava reformar a Constituição e disputar um novo mandato. Ele voltou clandestinamente a Honduras em 21 de setembro, e desde então estava refugiado na embaixada brasileira, sob ameaça de ser preso caso deixasse o local.
Houve vários meses de negociações infrutíferas para que ele voltasse ao poder e o país saísse da crise política, a pior das últimas décadas na América Central.
Na semana passada, um acordo entre Lobo e o governo dominicano abriu caminho para que ele partisse para o exílio, e na terça-feira o Congresso aprovou uma anistia política a Zelaya, o que no entanto não afetou as acusações criminais imputadas a ele. Na terça-feira ele disse que havia aceitado 'um convite' do governo dominicano.
Com agências internacionais
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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