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01/03/2004
-
22h01
da France Presse, em Washington
O ex-presidente haitiano Jean Bertrand Aristide afirmou hoje à rede de televisão americana CNN que foi vítima de "um golpe de Estado".
"Chamo isto de golpe de Estado (...) porque foi um seqüestro moderno", disse Aristide à CNN, que o entrevistou por telefone na República Centro-Africana, onde o ex-presidente se exilou após pedir demissão ontem.
Questionado sobre quais foram seus seqüestradores, Aristide respondeu: "Forças. Forças haitianas. Havia forças americanas e haitianas operando juntas em torno do aeroporto, da minha casa, do palácio [presidencial]".
"Me aconselharam a partir. Agentes americanos disseram que seria melhor partir. Agentes haitianos também me disseram isto. Finalmente concluí que era verdade, que caminhávamos para um banho de sangue", disse.
"Quando perguntei quantos poderiam morrer, me disseram que milhares (...) De modo que usaram este tipo de força para dar um golpe de Estado".
Aristide se demitiu ontem, após três semanas de uma violenta rebelião armada.
Os Estados Unidos negam ter forçado a renúncia de Aristide, cujo mandato constitucional expirava em 2006.
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Aristide afirma que foi vítima de golpe de Estado
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"Chamo isto de golpe de Estado (...) porque foi um seqüestro moderno", disse Aristide à CNN, que o entrevistou por telefone na República Centro-Africana, onde o ex-presidente se exilou após pedir demissão ontem.
Questionado sobre quais foram seus seqüestradores, Aristide respondeu: "Forças. Forças haitianas. Havia forças americanas e haitianas operando juntas em torno do aeroporto, da minha casa, do palácio [presidencial]".
"Me aconselharam a partir. Agentes americanos disseram que seria melhor partir. Agentes haitianos também me disseram isto. Finalmente concluí que era verdade, que caminhávamos para um banho de sangue", disse.
"Quando perguntei quantos poderiam morrer, me disseram que milhares (...) De modo que usaram este tipo de força para dar um golpe de Estado".
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