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Senado do México vota resolução de condenação à morte de dissidente em Cuba
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da Ansa, na Cidade do México
Uma resolução de condenação à morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo e pela pronta libertação de todos os presos de consciência na ilha está em trâmite no Senado do México.
Zapata Tamayo morreu em fevereiro após 85 dias em greve de fome, causando a comoção de diversas nações e reavivando as críticas ao governo cubano pelo tratamento concedido a dissidentes. O cubano, que integrava o grupo dos 75 detidos em 2003, no que ficou conhecido como Primavera Negra, protestava pela libertação dos presos de consciência.
Após sua morte, o jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, outro opositor ao regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro, também entrou em greve de fome pela libertação de 26 dissidentes presos.
O projeto legislativo em análise no México também expressa solidariedade a Fariñas.
O embaixador cubano no país, Manuel Aguilera, enviou nesta quinta-feira uma carta ao Senado contra a aprovação da resolução.
Na carta, Aguilera advertiu aos líderes do Senado, Carlos Navarrete (de esquerda) e Gustavo Madero (de direita), que um pronunciamento desta natureza incidirá "negativamente" na relação bilateral.
O diplomata considerou também "improcedente" submeter à aprovação um projeto "sobre um assunto concernente à política interna de outro Estado".
Navarrete defendeu a proposta e disse que será apresentada "com plena liberdade ainda que o governo cubano fique ressentido".
O parlamentar reiterou ainda que os legisladores "não cederão a pressões do governo de Cuba".
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