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Reino Unido acusa Israel por morte de líder do Hamas, diz imprensa
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da Folha Online
O Reino Unido acusará oficialmente nesta terça-feira as forças de Israel pela morte do comandante do grupo islâmico palestino Hamas, Mahmoud Al Mabhouh, em Dubai, em janeiro passado. Segundo a imprensa britânica, o governo expulsará ainda um diplomata israelense como punição pelo uso de passaportes britânicos pelos assassinos de Mabhouh.
Mabhouh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em seu quarto em um hotel de Dubai no último dia 20 de janeiro, um dia após sua morte. Até então, a polícia de Dubai revelou que 26 pessoas --20 homens e 6 mulheres-- são suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato e acusa o Mossad, o serviço secreto israelense.
Eles utilizaram 12 passaportes britânicos, seis irlandeses, quatro francês, um alemão e três australianos para deixar o país após o crime --o que causou uma saia justa entre os países europeus, que alegam falsificação dos documentos, e Israel. O governo australiano revelou que um quarto australiano está sendo investigado por suposto vínculo com o crime.
Um porta-voz do Ministério britânico de Relações Exteriores se negou a comentar a informação divulgada pelos canais de TV BBC e Sky News, mas disse que o chefe da diplomacia do país, David Milliban, falará no Parlamento às 15h30 (12h30 no horário de Brasília).
Segundo o jornal "The Daily Telegraph", Miliband vai aproveitar o discurso para responsabilizar diretamente os serviços secretos israelenses pela falsificação dos passaportes britânicos.
A declaração, citada pelo jornal, vai destacar que foi impossível determinar com certeza se o responsável foi o Mossad ou o Diretório de Inteligência Militar, que também é suspeito de estar por trás da operação.
O embaixador israelense em Londres, Ron Proser, foi convocado na segunda-feira pelo ministério para ser informado do resultado de uma investigação sobre as circunstâncias do assassinato.
Fontes oficiais britânicas expressaram frustração por não poderem fazer muito para sancionar Israel, que se negou a confirmar ou desmentir sua participação no assassinato.
Os suspeitos viajaram para Dubai procedentes de seis cidades europeias e de Hong Kong, e vários deles usaram o mesmo cartão de crédito para realizar reservas de hotéis e comprar bilhetes de avião, enquanto o resto pagou em dinheiro vivo.
Após o assassinato de Mabhouh, eles abandonaram Dubai com destino à África do Sul, Irã e Hong Kong.
Israel não negou ou confirmou seu papel no assassinato de Mabhouh, postura que aumentou as suspeitas sobre as forças do país.
Com agências internacionais
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