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Bomba mata ao menos 20 no Iraque; 48 morreram em série de ataques
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da Reportagem Local
A explosão de dois carros-bomba deixou ao menos 20 mortos e mais de cem feridos na cidade de Hillah, cem quilômetros ao sul de Bagdá, segundo o Ministério do Interior do Iraque. Mais cedo, uma série de ataques armados e explosões deixou ao menos 28 mortos e dezenas de feridos.
Segundo a agência de notícias France Presse, os dois carros-bomba explodiram no estacionamento de uma fábrica têxtil no momento de saída dos trabalhadores.
Um porta-voz da polícia provincial de Babil, major Muthana Khalid, citado pela agência de notícias Associated Press, eleva para 25 o número de mortos na dupla explosão em Hillah, capital de Babil.
AP |
Iraquianos observam danos causados por bombas detonadas em casas de policiais em Fallujah, 65 km a oeste de Bagdá, no Iraque |
Vários ataques e atentados em diversas cidades do Iraque já haviam provocado ao menos 28 mortes nesta segunda-feira.
Em um dos ataques, ao menos oito pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas por causa da explosão de um carro-bomba e de uma bomba instalada em uma estrada da pequena cidade de Suwayrah, 40 quilômetros ao sul da capital Bagdá, informou o Ministério do Interior.
Autoridades locais disseram que a bomba colocada na estrada foi a primeira a ser detonada. Quando várias pessoas se juntaram para observar os danos, o carro-bomba foi detonado. Alguns dos feridos estão em estado grave, por isso que não se descarta que o número de vítimas aumente.
A explosão também causou graves danos em muitos veículos da região, assim como em estabelecimentos comerciais.
Em Bagdá, cinco postos de controle da polícia e do Exército foram atacados, alguns deles por grupos armados com pistolas com silenciadores. Segundo a agência de notícias Efe, ao menos seis agentes de segurança morreram.
Além disso, outros dois policiais morreram e 11 pessoas ficaram feridas por causa da explosão de três artefatos explosivos, também na capital iraquiana.
Em outro ataque, desta vez em Fallujah, a 65 quilômetros a oeste da capital iraquiana, pelo menos quatro pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas pela detonação de explosivos que tinham sido colocados em cinco casas de policiais.
Perto de Baquba, capital da Província de Diyala, duas pessoas morreram e outra ficou ferida devido à explosão de uma bomba durante a passagem do veículo no qual viajavam, na região de Al Biya.
Ainda nesta segunda-feira, vários insurgentes armados dispararam e assassinaram um membro do conselho local da zona de Al Khales, 15 quilômetros ao norte de Baquba.
As mesmas fontes informaram sobre a explosão de um carro-bomba perto de um prédio público da região de Tarmiyah, 30 quilômetros ao norte de Bagdá, em um atentado que deixou três mortos e 16 feridos.
No norte do país, um carro-bomba que explodiu na passagem de uma patrulha conjunta do Exército iraquiano e o dos EUA com milicianos do Curdistão, ao norte da cidade de Mossul, deixou dois mortos.
A violência caiu no Iraque desde o fim de uma guerra sectária entre 2006 e 2007, com a ajuda de milhares de militares americanos. A eleição de 7 de março passado, que acabou sem vencedor claro, alimentou as tensões.
A aliança do ex-primeiro-ministro Iyad Allawi, xiita secular, tem forte apoio dos sunitas para um governo. As principais coalizões xiitas, contudo, concordaram em formar uma aliança que enfraquece Allawi e irrita os sunitas --fora do poder desde a queda de Saddam Hussein.
Com agências internacionais
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