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02/08/2004
-
15h28
da Folha Online
Celeste Silva, uma das sobreviventes do incêndio ocorrido ontem em um centro comercial em Assunção, capital do Paraguai, afirmou que, após ter escutado a explosão e começado a fugir, um guarda da segurança local segurou-a para evitar que ela saísse do estabelecimento.
O incêndio causou a morte de ao menos 311 pessoas e deixou centenas de feridos, segundo o ministro do Interior do Paraguai, Orlando Fiorotto, que divulgou o novo balanço na tarde desta segunda-feira depois que equipes de resgate reiniciaram as operações de busca pelos corpos.
"Um guarda me pegou com uma escopeta para [eu] não sair", disse Silva. Ela também afirmou que, ao se iniciar o incêndio, as portas do local foram fechadas. "A segurança privada [que tomavam conta do local] bloqueou todas as saídas", disse.
O advogado Richard Olazar concordou com Silva ao afirmar que os guardas fecharam as portas da saída quando o desastre começou. Olazar explicou à imprensa que os guardas fecharam as portas "para que ninguém saísse sem pagar".
Depois das declarações feitas contra Juan Pio Paiva, proprietário do local, acusado de mandar fechar as portas do estabelecimento para evitar saques, os bombeiros, médicos, policiais e militares reiniciaram seus trabalhos em meio a um ambiente de nervosismo. Muitas pessoas chegavam perto do local para perguntar por seus parentes desaparecidos.
Paiva nega as acusações. Em declarações à imprensa, feitas do Departamento de Investigações da Polícia, onde se encontra detido, o proprietário disse "não se sentir culpado".
"Até este momento estou convencido que não se fecharam as portas", disse Paiva, ao mesmo tempo em que afirmou assumir toda a responsabilidade "correspondente" ao incêndio.
Com France Presse
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Sobrevivente de incêndio no Paraguai diz que foi impedida de sair
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Celeste Silva, uma das sobreviventes do incêndio ocorrido ontem em um centro comercial em Assunção, capital do Paraguai, afirmou que, após ter escutado a explosão e começado a fugir, um guarda da segurança local segurou-a para evitar que ela saísse do estabelecimento.
O incêndio causou a morte de ao menos 311 pessoas e deixou centenas de feridos, segundo o ministro do Interior do Paraguai, Orlando Fiorotto, que divulgou o novo balanço na tarde desta segunda-feira depois que equipes de resgate reiniciaram as operações de busca pelos corpos.
"Um guarda me pegou com uma escopeta para [eu] não sair", disse Silva. Ela também afirmou que, ao se iniciar o incêndio, as portas do local foram fechadas. "A segurança privada [que tomavam conta do local] bloqueou todas as saídas", disse.
O advogado Richard Olazar concordou com Silva ao afirmar que os guardas fecharam as portas da saída quando o desastre começou. Olazar explicou à imprensa que os guardas fecharam as portas "para que ninguém saísse sem pagar".
Depois das declarações feitas contra Juan Pio Paiva, proprietário do local, acusado de mandar fechar as portas do estabelecimento para evitar saques, os bombeiros, médicos, policiais e militares reiniciaram seus trabalhos em meio a um ambiente de nervosismo. Muitas pessoas chegavam perto do local para perguntar por seus parentes desaparecidos.
Paiva nega as acusações. Em declarações à imprensa, feitas do Departamento de Investigações da Polícia, onde se encontra detido, o proprietário disse "não se sentir culpado".
"Até este momento estou convencido que não se fecharam as portas", disse Paiva, ao mesmo tempo em que afirmou assumir toda a responsabilidade "correspondente" ao incêndio.
Com France Presse
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