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04/11/2004
-
14h33
da Folha Online
Na primeira entrevista coletiva concedida após ter sido reeleito para mais quatro anos à frente do país mais poderoso do mundo, o presidente George W. Bush, 58, cumprimentou a Câmara dos Representantes [deputados] o e Senado e anunciou reforma de governo.
Ele disse que velhos e novos amigos vão se encontrar.
Entre as mudanças que Bush anunciou para seu novo governo estão reformas no serviço de informação e na economia, criação de empregos, reformas também em educação e saúde e alterações nos impostos.
O presidente dos EUA também agradeceu o trabalho da imprensa durante sua campanha eleitoral.
Recorde
Bush converteu-se ontem no chefe de Estado americano mais votado da história do país, com 59,1 milhões de votos --cerca de 3,5 milhões a mais que seu rival na corrida à Presidência, o democrata John Kerry, 60.
Ontem, em seu primeiro pronunciamento após a conquista da reeleição, o Bush falou sobre o Iraque e o Afeganistão e a guerra contra o terror, sem dúvida, o tema mais recorrente das eleições presidenciais deste ano.
Bush declarou, nesta quarta-feira, que vai lutar para promover a democracia nesses países e afirmou para uma platéia que gritava "mais quatro anos": "Com bons aliados, vamos lutar essa guerra contra o terror para que nossos filhos possam viver em liberdade e em paz".
Dirigindo-se aos eleitores do adversário democrata, John Kerry, 60, Bush afirmou: "Farei tudo para merecer sua confiança. Quando nos unimos e trabalhamos juntos, não há limite à grandeza dos Estados Unidos".
O vice-presidente americano, Dick Cheney, lembrou, em seu discurso, o número recorde de comparecimento à eleição deste ano e comemorou a vitória republicana também no Legislativo. "O resultado é uma vitória para toda a nação. Bush teve a maior votação jamais atingida para uma Presidência dos EUA".
Pouco mais cedo, Kerry admitiu em discurso a reeleição de Bush. "Nós não podemos ganhar essa eleição", disse o democrata.
Contagem incompleta
A reeleição de Bush chega sem que três Estados tivessem determinado oficialmente seus resultados: Iowa [que tem sete votos no Colégio Eleitoral e parou contagem por problemas técnicos], Novo México [que tem cinco votos no Colégio Eleitoral e anunciará seu resultado amanhã] e Ohio [que conta com 20 votos no Colégio Eleitoral e era a chave de decisão da eleição, devido a 250 mil cédulas "provisórias"].
O Estado de Ohio [que representa 20 votos no Colégio Eleitoral] tornou-se o grande fator de disputa entre Bush e Kerry na corrida à Casa Branca.
O impasse se deu por causa de 250 mil cédulas provisórias --emitidas aos eleitores que tiveram a validade de seus registros contestada-- que se transformaram na chave definitiva para encerrar a eleição e dar nome ao novo presidente dos EUA.
A disputa acirrada em Ohio remete ao ocorrido no Estado da Flórida em 2000, mas desta vez a vantagem de Bush é maior --ele tem cerca de 140 mil votos a mais que Kerry.
Para vencer, um candidato precisa ter 270 votos no Colégio Eleitoral. Com exceção da Pensilvânia e da Flórida, a maioria dos resultados dos demais Estados [incluindo o Distrito de Colúmbia] já era esperada, de acordo com pesquisas de intenção de voto realizadas anteriormente.
Com cerca de 99% dos votos apurados no Estado de Ohio, os republicanos contam com 2.794.346 de votos, o equivalente a 51% do total. Já os democratas têm 2.658.125 ou 49% dos votos, segundo o "USA Today".
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Ele disse que velhos e novos amigos vão se encontrar.
Entre as mudanças que Bush anunciou para seu novo governo estão reformas no serviço de informação e na economia, criação de empregos, reformas também em educação e saúde e alterações nos impostos.
O presidente dos EUA também agradeceu o trabalho da imprensa durante sua campanha eleitoral.
Recorde
Bush converteu-se ontem no chefe de Estado americano mais votado da história do país, com 59,1 milhões de votos --cerca de 3,5 milhões a mais que seu rival na corrida à Presidência, o democrata John Kerry, 60.
Ontem, em seu primeiro pronunciamento após a conquista da reeleição, o Bush falou sobre o Iraque e o Afeganistão e a guerra contra o terror, sem dúvida, o tema mais recorrente das eleições presidenciais deste ano.
Bush declarou, nesta quarta-feira, que vai lutar para promover a democracia nesses países e afirmou para uma platéia que gritava "mais quatro anos": "Com bons aliados, vamos lutar essa guerra contra o terror para que nossos filhos possam viver em liberdade e em paz".
Dirigindo-se aos eleitores do adversário democrata, John Kerry, 60, Bush afirmou: "Farei tudo para merecer sua confiança. Quando nos unimos e trabalhamos juntos, não há limite à grandeza dos Estados Unidos".
O vice-presidente americano, Dick Cheney, lembrou, em seu discurso, o número recorde de comparecimento à eleição deste ano e comemorou a vitória republicana também no Legislativo. "O resultado é uma vitória para toda a nação. Bush teve a maior votação jamais atingida para uma Presidência dos EUA".
Pouco mais cedo, Kerry admitiu em discurso a reeleição de Bush. "Nós não podemos ganhar essa eleição", disse o democrata.
Contagem incompleta
A reeleição de Bush chega sem que três Estados tivessem determinado oficialmente seus resultados: Iowa [que tem sete votos no Colégio Eleitoral e parou contagem por problemas técnicos], Novo México [que tem cinco votos no Colégio Eleitoral e anunciará seu resultado amanhã] e Ohio [que conta com 20 votos no Colégio Eleitoral e era a chave de decisão da eleição, devido a 250 mil cédulas "provisórias"].
O Estado de Ohio [que representa 20 votos no Colégio Eleitoral] tornou-se o grande fator de disputa entre Bush e Kerry na corrida à Casa Branca.
O impasse se deu por causa de 250 mil cédulas provisórias --emitidas aos eleitores que tiveram a validade de seus registros contestada-- que se transformaram na chave definitiva para encerrar a eleição e dar nome ao novo presidente dos EUA.
A disputa acirrada em Ohio remete ao ocorrido no Estado da Flórida em 2000, mas desta vez a vantagem de Bush é maior --ele tem cerca de 140 mil votos a mais que Kerry.
Para vencer, um candidato precisa ter 270 votos no Colégio Eleitoral. Com exceção da Pensilvânia e da Flórida, a maioria dos resultados dos demais Estados [incluindo o Distrito de Colúmbia] já era esperada, de acordo com pesquisas de intenção de voto realizadas anteriormente.
Com cerca de 99% dos votos apurados no Estado de Ohio, os republicanos contam com 2.794.346 de votos, o equivalente a 51% do total. Já os democratas têm 2.658.125 ou 49% dos votos, segundo o "USA Today".
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