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11/01/2005
-
11h25
da Folha Online
O dirigente palestino Marwan Barghouti, 45, condenado a prisão perpétua em Israel, disse estar "otimista" com a eleição de Mahmoud Abbas como presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Ex-líder do Fatah, principal partido político palestino, e preso há quase três anos em Jericó, Barghouti é considerado por muitos palestinos como o "herdeiro" do líder Iasser Arafat, morto em novembro.
"Meus amigos me acusam de ser muito otimista em relação ao futuro, mas desta vez me sinto realmente otimista", afirmou o dirigente, durante uma visita de uma delegação francesa.
Abbas foi o vencedor da eleição para presidência da ANP com 62,32% dos votos. A comunidade internacional e as autoridades israelenses têm deixado claro que consideram sua vitória como um "novo capítulo" na história da região.
A delegação francesa, a primeira estrangeira que teve permissão de visitar Barghouti na prisão, era composta por políticos franceses, incluindo o ex-deputado Jean Claude Lefort.
"Encontramos [Barghouti] em bom estado físico e mental", disse Lefort. O prisioneiro entregou aos representantes franceses uma carta endereçada ao presidente Jacques Chirac.
Autoridades israelenses anunciaram na semana passada o fim do isolamento para Barghouti, que é uma das lideranças políticas palestinas com mais prestígio entre a população. Barghouti chegou a se candidatar para a eleição da ANP, mas retirou a sua candidatura pouco tempo depois, para preservar a unidade política em torno de Abbas, o candidato oficial do Fatah.
Barghouti foi um dos principais coordenadores da primeira Intifada [revolta palestina contra a ocupação israelense], ocorrida entre 1987 e 1993. Em 2002, foi preso, acusado da morte de 26 israelenses em 37 ataques terroristas.
Com agências internacionais
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O dirigente palestino Marwan Barghouti, 45, condenado a prisão perpétua em Israel, disse estar "otimista" com a eleição de Mahmoud Abbas como presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Ex-líder do Fatah, principal partido político palestino, e preso há quase três anos em Jericó, Barghouti é considerado por muitos palestinos como o "herdeiro" do líder Iasser Arafat, morto em novembro.
"Meus amigos me acusam de ser muito otimista em relação ao futuro, mas desta vez me sinto realmente otimista", afirmou o dirigente, durante uma visita de uma delegação francesa.
Abbas foi o vencedor da eleição para presidência da ANP com 62,32% dos votos. A comunidade internacional e as autoridades israelenses têm deixado claro que consideram sua vitória como um "novo capítulo" na história da região.
A delegação francesa, a primeira estrangeira que teve permissão de visitar Barghouti na prisão, era composta por políticos franceses, incluindo o ex-deputado Jean Claude Lefort.
"Encontramos [Barghouti] em bom estado físico e mental", disse Lefort. O prisioneiro entregou aos representantes franceses uma carta endereçada ao presidente Jacques Chirac.
Autoridades israelenses anunciaram na semana passada o fim do isolamento para Barghouti, que é uma das lideranças políticas palestinas com mais prestígio entre a população. Barghouti chegou a se candidatar para a eleição da ANP, mas retirou a sua candidatura pouco tempo depois, para preservar a unidade política em torno de Abbas, o candidato oficial do Fatah.
Barghouti foi um dos principais coordenadores da primeira Intifada [revolta palestina contra a ocupação israelense], ocorrida entre 1987 e 1993. Em 2002, foi preso, acusado da morte de 26 israelenses em 37 ataques terroristas.
Com agências internacionais
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