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25/01/2005
-
13h09
DANIELA LORETO
da Folha Online
O embaixador brasileiro em Amã, na Jordânia, Antonio Carlos Coelho da Rocha, afirmou nesta terça-feira à Folha Online que as negociações com os seqüestradores do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, feito refém no Iraque na semana passada, ainda não começaram.
"Não estão sendo feitas negociações. Nada foi pedido ainda porque não houve contato por parte dos seqüestradores", afirmou o embaixador.
De acordo com o Rocha, a estratégia a ser tomada para solucionar o caso está em andamento. Por enquanto, a embaixada busca informações e faz contato com fontes.
A embaixada também aguarda a chegada de Affonso Celso de Ouro-Preto, embaixador itinerante baseado em Brasília enviado especialmente a Amã para cuidar do caso. "Devido à gravidade da crise, ele foi designado pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para acompanhar o caso de perto", afirmou Rocha.
Segundo o embaixador, a estratégia só será definida após a chegada de Ouro-Preto --prevista para a madrugada da próxima quinta-feira (27) --e após conversas com o Itamaraty.
Eleições
Rocha diz acreditar que o seqüestro do brasileiro tenha relação com a proximidade das eleições no Iraque --marcadas para o próximo domingo (30). "A intensificação da ação terrorista no Iraque acontece devido às eleições. A intenção dos terroristas é 'descarrilar' o processo, evitar o sucesso das eleições", afirmou. "O boicote destes grupos às eleições é total, mas o processo acontecerá de qualquer maneira".
De acordo com o embaixador, ainda não está definida a ida de Ouro-Preto ao Iraque. "Não é certo que ele vá ao Iraque, isso só deve acontece se houver necessidade. Em princípio, ele está sendo enviado para ficar alguns dias em Amã", afirmou.
A embaixada não mantém contato direto com a família do engenheiro no Brasil. Segundo Rocha, os contatos são mantidos com a Odebrecht [empresa para a qual trabalha Vasconcellos Jr.], que está trabalhando em conjunto com o Itamaraty para solucionar o seqüestro.
Presidência
Ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se envolveu pessoalmente nas iniciativas para "garantir a vida do cidadão brasileiro" seqüestrado no Iraque, segundo o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, em declaração nesta segunda-feira.
De acordo com ele, o presidente está "apenado" com a situação de Vasconcellos Jr. e está fazendo "contatos discretos" além de acompanhar o trabalho feito pelo Itamaraty em cooperação com a Odebrecht.
Garcia preferiu não revelar que movimentos já teriam sido feitos pelo presidente, sob a alegação de sigilo na condução do caso.
"Sobre o assunto, quanto menos se falar melhor", disse o assessor.
Segundo o Itamaraty, Lula deve ligar nesta terça-feira para lideranças políticas na região para sensibilizar esses países em relação ao seqüestro. O Itamaraty não especificou quais seriam essas lideranças.
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Negociações com seqüestradores ainda não começaram, diz embaixador
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da Folha Online
O embaixador brasileiro em Amã, na Jordânia, Antonio Carlos Coelho da Rocha, afirmou nesta terça-feira à Folha Online que as negociações com os seqüestradores do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, feito refém no Iraque na semana passada, ainda não começaram.
"Não estão sendo feitas negociações. Nada foi pedido ainda porque não houve contato por parte dos seqüestradores", afirmou o embaixador.
De acordo com o Rocha, a estratégia a ser tomada para solucionar o caso está em andamento. Por enquanto, a embaixada busca informações e faz contato com fontes.
A embaixada também aguarda a chegada de Affonso Celso de Ouro-Preto, embaixador itinerante baseado em Brasília enviado especialmente a Amã para cuidar do caso. "Devido à gravidade da crise, ele foi designado pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para acompanhar o caso de perto", afirmou Rocha.
Segundo o embaixador, a estratégia só será definida após a chegada de Ouro-Preto --prevista para a madrugada da próxima quinta-feira (27) --e após conversas com o Itamaraty.
Eleições
Rocha diz acreditar que o seqüestro do brasileiro tenha relação com a proximidade das eleições no Iraque --marcadas para o próximo domingo (30). "A intensificação da ação terrorista no Iraque acontece devido às eleições. A intenção dos terroristas é 'descarrilar' o processo, evitar o sucesso das eleições", afirmou. "O boicote destes grupos às eleições é total, mas o processo acontecerá de qualquer maneira".
De acordo com o embaixador, ainda não está definida a ida de Ouro-Preto ao Iraque. "Não é certo que ele vá ao Iraque, isso só deve acontece se houver necessidade. Em princípio, ele está sendo enviado para ficar alguns dias em Amã", afirmou.
A embaixada não mantém contato direto com a família do engenheiro no Brasil. Segundo Rocha, os contatos são mantidos com a Odebrecht [empresa para a qual trabalha Vasconcellos Jr.], que está trabalhando em conjunto com o Itamaraty para solucionar o seqüestro.
Presidência
Ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se envolveu pessoalmente nas iniciativas para "garantir a vida do cidadão brasileiro" seqüestrado no Iraque, segundo o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, em declaração nesta segunda-feira.
De acordo com ele, o presidente está "apenado" com a situação de Vasconcellos Jr. e está fazendo "contatos discretos" além de acompanhar o trabalho feito pelo Itamaraty em cooperação com a Odebrecht.
Garcia preferiu não revelar que movimentos já teriam sido feitos pelo presidente, sob a alegação de sigilo na condução do caso.
"Sobre o assunto, quanto menos se falar melhor", disse o assessor.
Segundo o Itamaraty, Lula deve ligar nesta terça-feira para lideranças políticas na região para sensibilizar esses países em relação ao seqüestro. O Itamaraty não especificou quais seriam essas lideranças.
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