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01/02/2005 - 07h49

Terrorista jordaniano diz que guerra vai continuar no Iraque

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da France Presse, em Dubai

Um comunicado atribuído ao grupo do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, publicado nesta terça-feira na internet, afirma que os rebeldes continuarão com a guerra no Iraque, mesmo depois das eleições legislativas realizadas neste domingo.

"Os combatentes da Organização da Al Qaeda no país de Rafidain [Mesopotâmia] avançarão em sua jihad [guerra santa] até que o estandarte da unidade [divina] seja visto no céu de Rafidain", afirma o texto.

No comunicado, cuja autenticidade não foi comprovada, o grupo também diz que seus combatentes não têm outra opção que "a vitória ou o martírio."

O texto também afirma que as eleições de domingo uma "nova farsa", com a qual os Estados Unidos "acreditam poder se proteger dos ataques louváveis dos mujahidins, os combatentes da fé."

"Que Bush, Blair e seus aliados saibam que somos os inimigos da democracia e dos que pedem a democracia, pois só aceitamos o poder de Deus e [do profeta] Maomé", diz o texto.

No comunicado, os rebeldes também dizem que conseguiram impedir a votação em algumas regiões do Iraque, em particular as áreas sunitas, minimizando o impacto das eleições.

"Estas eleições e suas conseqüências só reforçarão nossa determinação de vencer o que é [religiosamente] falso (...) e até o estabelecimento de um Estado [islâmico]", afirma a nota.

Zarqawi, o homem mais procurado pelo Exército americano no Iraque, onde seu grupo já reivindicou vários atentados, declarou no dia 23 de janeiro uma "guerra selvagem" às eleições. O governo dos Estados Unidos oferece uma recompensa de US$ 25 milhões por sua captura.

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