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01/02/2005
-
10h20
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online
O xeque brasileiro Ali Mohammed Abdouni disse estar confiante que o engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, [seqüestrado no Iraque] está vivo. Em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da Rede Globo, Abdouni disse que o fato de os seqüestradores não terem pedido resgate já é um sinal positivo.
Até o momento, não há nenhuma informação oficial sobre Vasconcellos Jr.
Addouni disse ainda, em entrevista à Globonews, que apesar de não haver nenhuma data determinada para uma viagem ao Iraque, ele pretende discutir formas para libertar o brasileiro direto do Líbano, onde deve se encontrar nesta terça-feira com líderes da Cúpula dos Sábios [entidade islâmica] e com os embaixadores brasileiros da Jordânia [Antônio Carlos Coelho da Rocha], Líbano [Marcos Camacho de Vincenzi] e Síria [Eduardo Monteiro].
Questionado sobre o assunto, o Itamaraty disse nesta terça-feira que não comentaria as declarações do xeque porque não tem informações e trabalha em sigilo.
O Brasil disse, nesta segunda-feira, que já conta com os apoios da Jordânia e da Síria, dois dos países mais experientes na negociação com grupos armados.
Segundo o Itamaraty, o embaixador extraordinário para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto, continua buscando o apoio de autoridades locais para ganhar força nas eventuais negociações que possa ter com os seqüestradores.
Em nota à imprensa, o Itamaraty informou que além de autoridades de diferentes países dentro e fora do Oriente Médio, estão sendo feitos contatos com organizações religiosas e de assistência humanitária, que têm se comprometido a cooperar.
Nesta terça-feira, o embaixador brasileiro deve viajar para o Líbano e depois deve retornar à Jordânia. Ele também poderá viajar a outros países do Oriente Médio, caso julgue produtivo ou necessário.
Vasconcellos Jr. está desaparecido há 12 dias e tanto a família quanto a Odebrecht, empresa em que trabalha, negam contato com os seqüestradores.
No Brasil, a comunidade muçulmana continua se mobilizando para angariar apoios. Ontem, a comunidade enviou uma carta à Associação dos Clérigos Muçulmanos do Iraque pedindo que a organização faça um apelo ao grupo que seqüestrou Vasconcellos Jr.
O seqüestro do engenheiro foi reivindicado pelas Brigadas Mujahidin e do Exército de Ansar al Sunna, grupo rebelde ligado à Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Na carta, o representante da comunidade muçulmana brasileira, xeque Ali Abdouni, e o vice-representante, xeque Jihaed Hammaddeh, afirmam, entre outras coisas, que o Brasil se opôs à Guerra do Iraque.
"O próprio presidente brasileiro se dirigiu à ONU (Organização das Nações Unidas) para defender o Iraque e se opor à invasão injusta. Ele continua a se manifestar nesse sentido através de seus discursos e declarações", afirmam na carta.
Na carta, os xeques negam ainda que Vasconcellos Jr. seja um traidor e descartam qualquer relação dele com as tropas no país.
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da Folha Online
O xeque brasileiro Ali Mohammed Abdouni disse estar confiante que o engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, [seqüestrado no Iraque] está vivo. Em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da Rede Globo, Abdouni disse que o fato de os seqüestradores não terem pedido resgate já é um sinal positivo.
Até o momento, não há nenhuma informação oficial sobre Vasconcellos Jr.
Addouni disse ainda, em entrevista à Globonews, que apesar de não haver nenhuma data determinada para uma viagem ao Iraque, ele pretende discutir formas para libertar o brasileiro direto do Líbano, onde deve se encontrar nesta terça-feira com líderes da Cúpula dos Sábios [entidade islâmica] e com os embaixadores brasileiros da Jordânia [Antônio Carlos Coelho da Rocha], Líbano [Marcos Camacho de Vincenzi] e Síria [Eduardo Monteiro].
Questionado sobre o assunto, o Itamaraty disse nesta terça-feira que não comentaria as declarações do xeque porque não tem informações e trabalha em sigilo.
O Brasil disse, nesta segunda-feira, que já conta com os apoios da Jordânia e da Síria, dois dos países mais experientes na negociação com grupos armados.
Segundo o Itamaraty, o embaixador extraordinário para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto, continua buscando o apoio de autoridades locais para ganhar força nas eventuais negociações que possa ter com os seqüestradores.
Em nota à imprensa, o Itamaraty informou que além de autoridades de diferentes países dentro e fora do Oriente Médio, estão sendo feitos contatos com organizações religiosas e de assistência humanitária, que têm se comprometido a cooperar.
Nesta terça-feira, o embaixador brasileiro deve viajar para o Líbano e depois deve retornar à Jordânia. Ele também poderá viajar a outros países do Oriente Médio, caso julgue produtivo ou necessário.
Vasconcellos Jr. está desaparecido há 12 dias e tanto a família quanto a Odebrecht, empresa em que trabalha, negam contato com os seqüestradores.
No Brasil, a comunidade muçulmana continua se mobilizando para angariar apoios. Ontem, a comunidade enviou uma carta à Associação dos Clérigos Muçulmanos do Iraque pedindo que a organização faça um apelo ao grupo que seqüestrou Vasconcellos Jr.
O seqüestro do engenheiro foi reivindicado pelas Brigadas Mujahidin e do Exército de Ansar al Sunna, grupo rebelde ligado à Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Na carta, o representante da comunidade muçulmana brasileira, xeque Ali Abdouni, e o vice-representante, xeque Jihaed Hammaddeh, afirmam, entre outras coisas, que o Brasil se opôs à Guerra do Iraque.
"O próprio presidente brasileiro se dirigiu à ONU (Organização das Nações Unidas) para defender o Iraque e se opor à invasão injusta. Ele continua a se manifestar nesse sentido através de seus discursos e declarações", afirmam na carta.
Na carta, os xeques negam ainda que Vasconcellos Jr. seja um traidor e descartam qualquer relação dele com as tropas no país.
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