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10/06/2005
-
15h00
da France Presse, em La Paz
da Folha Online
Contingentes de mineiros e agricultores anunciaram, no início da tarde desta sexta-feira, através de fortes detonações de dinamite no centro de La Paz, sua decisão de dar uma trégua de dez dias ao novo governo e retornar a seus distritos depois de mais de três semanas de convulsão social na Bolívia.
Os manifestantes, que foram aplaudidos em sua passagem por alguns populares, realizaram uma reunião na praça San Francisco --onde travaram duros combates com os policiais durante os últimos dias--, e decidiram, através do voto, fazer um recesso em seus protestos.
Os mineiros detonaram em sua passagem bananas de dinamite em sinal de luto pela morte, nesta quinta-feira, de seu dirigente Carlos Coro, a única vítima do protesto cívico-sindical nas mãos das forças de segurança. Coro foi atingido no coração por uma bala, nas proximidades da cidade de Sucre.
O líder agricultor Román Loayza falou de uma trégua de dez dias para dar tempo ao novo presidente boliviano, Eduardo Rodríguez, para atender aos pedidos do povo para a nacionalização dos recursos energéticos do país.
"É importante ceder um pouco", afirmou, em Sucre, o líder cocalero e chefe da primeira força opositora Movimento ao Socialismo (MAS), Evo Morales.
Morales controla uma grande parte dos agricultores e cocaleros que bloqueiam a maioria das estradas do país e se manifestam no centro de La Paz.
Enquanto isso, as organizações cívicas e sindicais de El Alto, cidade vizinha à capital La Paz, discutiam o fim da greve que mantém isolada uma fábrica de distribuição de gás liqüefeito para uso doméstico e gasolina, que se encontram esgotados nos centro de comércio.
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Mineiros e agricultores da Bolívia iniciam trégua de 10 dias
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da Folha Online
Contingentes de mineiros e agricultores anunciaram, no início da tarde desta sexta-feira, através de fortes detonações de dinamite no centro de La Paz, sua decisão de dar uma trégua de dez dias ao novo governo e retornar a seus distritos depois de mais de três semanas de convulsão social na Bolívia.
Os manifestantes, que foram aplaudidos em sua passagem por alguns populares, realizaram uma reunião na praça San Francisco --onde travaram duros combates com os policiais durante os últimos dias--, e decidiram, através do voto, fazer um recesso em seus protestos.
Os mineiros detonaram em sua passagem bananas de dinamite em sinal de luto pela morte, nesta quinta-feira, de seu dirigente Carlos Coro, a única vítima do protesto cívico-sindical nas mãos das forças de segurança. Coro foi atingido no coração por uma bala, nas proximidades da cidade de Sucre.
O líder agricultor Román Loayza falou de uma trégua de dez dias para dar tempo ao novo presidente boliviano, Eduardo Rodríguez, para atender aos pedidos do povo para a nacionalização dos recursos energéticos do país.
"É importante ceder um pouco", afirmou, em Sucre, o líder cocalero e chefe da primeira força opositora Movimento ao Socialismo (MAS), Evo Morales.
Morales controla uma grande parte dos agricultores e cocaleros que bloqueiam a maioria das estradas do país e se manifestam no centro de La Paz.
Enquanto isso, as organizações cívicas e sindicais de El Alto, cidade vizinha à capital La Paz, discutiam o fim da greve que mantém isolada uma fábrica de distribuição de gás liqüefeito para uso doméstico e gasolina, que se encontram esgotados nos centro de comércio.
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