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07/08/2005 - 20h17

Aumenta a pressão nos EUA para a retirada de tropas do Iraque

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da EFE, em Washington

O aumento de mortes de soldados americanos no Iraque aumentou as pressões para retirar as tropas do país. O próprio Pentágono já deu sinais de que poderá reduzir o número de homens.

Os últimos dias marcaram um dos períodos mais letais para as forças americanas no Iraque desde o início da guerra, em março de 2003, com 20 baixas sofridas em apenas dois ataques dos rebeldes.

O responsável pelas forças dos EUA no Oriente Médio, John Abizaid, propôs ao Pentágono um plano para diminuir a presença militar de seu país a partir do segundo trimestre de 2006, em um número que pode variar entre 20 mil e 30 mil soldados.

Abizaid descreveu a proposta em reuniões secretas para altos funcionários do Pentágono, conforme foi revelado por fontes militares e civis ao "The New York Times".

Responsável pelos 138 mil soldados americanos no Iraque, o general George Casey já havia dito na semana passada que podem ser realizadas "algumas reduções bastante substanciais" no número de tropas se o processo político progredir adequadamente e as forças iraquianas assumirem mais responsabilidades.

O republicano Duncan Hunter, presidente do Comitê das Forças Armadas da Câmara de Representantes, disse neste domingo em entrevista à rede de televisão CBS que essa redução de tropas é possível, apesar dos ataques desta semana.

Segundo uma pesquisa feita pela revista "Newsweek", em edição que será publicada na segunda-feira, apenas 26% dos americanos apóiam a política de manter um grande número de militares no Iraque pelo tempo que for necessário para atingir os objetivos dos EUA.

Um total de 51% pediu que os soldados sejam repatriados em no máximo dois anos, e 12% dos entrevistados disseram que eles deveriam regressar imediatamente, ainda que esta opção não estivesse entre as oferecidas pela pesquisa.

A sondagem foi realizada entre terça e quinta, e, portanto, não reflete totalmente o impacto na opinião pública do ataque com bomba ocorrido na quarta-feira, que matou 14 fuzileiros navais do mesmo batalhão.

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