Publicidade
Publicidade
09/01/2006
-
16h20
da Efe, em Porto Príncipe
O general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 57, encontrado morto no último sábado no quarto do hotel onde vivia, em Porto Príncipe, com um tiro na cabeça, foi homenageado nesta segunda-feira em uma cerimônia antes de seu corpo ser transferido para o Brasil.
A morte do general, que comandava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), "não mudará a determinação das Nações Unidas em devolver a paz e a segurança ao país", disse durante a cerimônia o representante especial da ONU, o chileno Juan Gabriel Valdés.
Entre outras autoridades além de Valdés, estiveram presentes na cerimônia o ministro de Relações Exteriores do Haiti, Herrad Abraham, o embaixador brasileiro no país, Paulo Cordeiro, e o substituto temporário de Bacellar à frente da Minustah, o general chileno Eduardo Aldunate Herman.
O ato foi realizado no hospital militar argentino da Minustah na capital haitiana. Em nome do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, Valdés expressou suas condolências à viúva e aos dois filhos do militar, ao governo brasileiro e às tropas do Brasil no Haiti.
"Quero dizer a todos os brasileiros que compartilho sinceramente sua pena e sua dor, e que a Minustah continuará cumprindo o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas com a incumbência que a comunidade internacional assumiu com o país", disse o diplomata.
"Continuaremos trabalhando pelo futuro de todos os haitianos e haitianas e para acabar com a violência no país", acrescentou.
O embaixador do Brasil no Haiti também manifestou suas condolências à família do general e a todas as tropas do Brasil no Haiti, para as quais enviou mensagens de carinho e profundo respeito por seu trabalho.
"O general Teixeira era um homem simples, que estava na liderança de suas tropas (...) Em nome do governo brasileiro, quero expressar nosso profundo agradecimento por seu sacrifício", disse Cordeiro.
O general chileno Aldunate, que foi o primeiro a falar durante a cerimônia, disse que a "trágica" morte de seu antecessor "não impedirá que a missão encomendada pelo Conselho de Segurança da ONU para o Haiti continue".
"Continuaremos o trabalho pela paz, pela democracia e pelo respeito dos direitos humanos no Haiti", disse o militar chileno.
O porta-voz da Minustah, o espanhol Damian Onses-Cardona, afirmou que "os resultados da investigação que a missão está realizando sobre a morte do general ainda não estão prontos".
Apesar de não existir ainda nenhuma versão oficial das causas da morte, tudo indica que o general se suicidou na manhã de sábado (7), poucos dias após retornar ao Haiti, depois de ter passado o Natal no Brasil.
Seu corpo será transferido em breve para o Brasil, mas Onses-Cardona não informou quando isto ocorrerá pois, segundo ele, "depende totalmente da embaixada brasileira no Haiti".
Leia mais
Haiti marca nova data para eleições gerais
Brasil pede "ampla investigação" sobre morte de general
Cerimônia em homenagem a general brasileiro será feita amanhã no Haiti
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a morte de Urano Teixeira da Matta Bacellar
Cerimônia homenageia general brasileiro morto no Haiti
Publicidade
O general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 57, encontrado morto no último sábado no quarto do hotel onde vivia, em Porto Príncipe, com um tiro na cabeça, foi homenageado nesta segunda-feira em uma cerimônia antes de seu corpo ser transferido para o Brasil.
A morte do general, que comandava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), "não mudará a determinação das Nações Unidas em devolver a paz e a segurança ao país", disse durante a cerimônia o representante especial da ONU, o chileno Juan Gabriel Valdés.
Brennan Linsley/AP |
Soldados carregam caixão com o corpo do general Urano Teixeira da Matta Bacellar |
O ato foi realizado no hospital militar argentino da Minustah na capital haitiana. Em nome do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, Valdés expressou suas condolências à viúva e aos dois filhos do militar, ao governo brasileiro e às tropas do Brasil no Haiti.
"Quero dizer a todos os brasileiros que compartilho sinceramente sua pena e sua dor, e que a Minustah continuará cumprindo o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas com a incumbência que a comunidade internacional assumiu com o país", disse o diplomata.
"Continuaremos trabalhando pelo futuro de todos os haitianos e haitianas e para acabar com a violência no país", acrescentou.
O embaixador do Brasil no Haiti também manifestou suas condolências à família do general e a todas as tropas do Brasil no Haiti, para as quais enviou mensagens de carinho e profundo respeito por seu trabalho.
"O general Teixeira era um homem simples, que estava na liderança de suas tropas (...) Em nome do governo brasileiro, quero expressar nosso profundo agradecimento por seu sacrifício", disse Cordeiro.
O general chileno Aldunate, que foi o primeiro a falar durante a cerimônia, disse que a "trágica" morte de seu antecessor "não impedirá que a missão encomendada pelo Conselho de Segurança da ONU para o Haiti continue".
"Continuaremos o trabalho pela paz, pela democracia e pelo respeito dos direitos humanos no Haiti", disse o militar chileno.
O porta-voz da Minustah, o espanhol Damian Onses-Cardona, afirmou que "os resultados da investigação que a missão está realizando sobre a morte do general ainda não estão prontos".
Apesar de não existir ainda nenhuma versão oficial das causas da morte, tudo indica que o general se suicidou na manhã de sábado (7), poucos dias após retornar ao Haiti, depois de ter passado o Natal no Brasil.
Seu corpo será transferido em breve para o Brasil, mas Onses-Cardona não informou quando isto ocorrerá pois, segundo ele, "depende totalmente da embaixada brasileira no Haiti".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice