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09/01/2006
-
20h00
da Folha Online
O governo brasileiro indicou nesta segunda-feira à ONU (Organização das Nações Unidas) o general José Elito Carvalho de Siqueira para comandar as tropas militares no Haiti. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores.
Se for aprovado, Siqueira deve substituir o comando interino após a morte do general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 57. O provável substituto já comandou uma Brigada de Infantaria de Selva em Tefé, no Amazonas, e foi diretor de Cadastro e Avaliação do Exército. Atualmente, serve na 6ª Região Militar, em Salvador.
No sábado (7), o corpo de Bacellar foi encontrado, com um tiro. Segundo a agência de notícias Efe, ele fora atingido por um tiro na cabeça. Agências de notícias internacionais dizem que ele cometeu suicídio.
Um militar da Minustah, que pediu anonimato, disse à agência de notícias France Presse que "o general disparou uma bala na boca". O porta-voz da Minustah, Damian Onses-Cardona, rejeitou dar explicações sobre as circunstâncias da morte do oficial.
Perícia
Segundo o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, as autoridades brasileiras investigam a morte e devem anunciar até amanhã (10) a data do traslado do corpo de Bacellar, encontrado morto no quarto do hotel onde morava na capital Porto Príncipe.
O corpo só deve ser enviado ao Brasil após a conclusão da perícia sobre a causa da morte do brasileiro, realizada por uma missão brasileira. Cerca de 300 pessoas participaram hoje da cerimônia de honras fúnebres ao militar.
Promovida pela ONU, a homenagem terminou por volta das 7h40 (10h40 de Brasília). Bacellar era comandante da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, a Minustah, e assumiu o posto em agosto passado, substituindo o general Augusto Heleno Ribeiro.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz da ONU no Haiti (Minustah) desde junho de 2004. Segundo o Ministério da Defesa, os 1.496 soldados brasileiros que estão no Haiti formam o maior contingente brasileiro enviado ao exterior desde a Segunda Guerra Mundial.
Com agência Brasil
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O governo brasileiro indicou nesta segunda-feira à ONU (Organização das Nações Unidas) o general José Elito Carvalho de Siqueira para comandar as tropas militares no Haiti. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores.
Se for aprovado, Siqueira deve substituir o comando interino após a morte do general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 57. O provável substituto já comandou uma Brigada de Infantaria de Selva em Tefé, no Amazonas, e foi diretor de Cadastro e Avaliação do Exército. Atualmente, serve na 6ª Região Militar, em Salvador.
No sábado (7), o corpo de Bacellar foi encontrado, com um tiro. Segundo a agência de notícias Efe, ele fora atingido por um tiro na cabeça. Agências de notícias internacionais dizem que ele cometeu suicídio.
Um militar da Minustah, que pediu anonimato, disse à agência de notícias France Presse que "o general disparou uma bala na boca". O porta-voz da Minustah, Damian Onses-Cardona, rejeitou dar explicações sobre as circunstâncias da morte do oficial.
Perícia
Segundo o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, as autoridades brasileiras investigam a morte e devem anunciar até amanhã (10) a data do traslado do corpo de Bacellar, encontrado morto no quarto do hotel onde morava na capital Porto Príncipe.
O corpo só deve ser enviado ao Brasil após a conclusão da perícia sobre a causa da morte do brasileiro, realizada por uma missão brasileira. Cerca de 300 pessoas participaram hoje da cerimônia de honras fúnebres ao militar.
Promovida pela ONU, a homenagem terminou por volta das 7h40 (10h40 de Brasília). Bacellar era comandante da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, a Minustah, e assumiu o posto em agosto passado, substituindo o general Augusto Heleno Ribeiro.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz da ONU no Haiti (Minustah) desde junho de 2004. Segundo o Ministério da Defesa, os 1.496 soldados brasileiros que estão no Haiti formam o maior contingente brasileiro enviado ao exterior desde a Segunda Guerra Mundial.
Com agência Brasil
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