Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/02/2006 - 10h02

Golpe e guerrilha maoísta marcam crise no Nepal

Publicidade

da Folha Online

Durante um longo período de sua história, o Nepal foi comandado por governos absolutos. Em 1990, o país se tornou uma monarquia constitucional. No entanto, desde 1996, há intensa ação da guerrilha maoísta, que tenta derrubar a monarquia para instituir um regime socialista.

Em junho de 2001, o príncipe Dipendra promoveu um massacre no palácio real, matou seus pais e primos e tentou se matar em seguida. Mesmo internado e em estado de coma, ele foi proclamado rei. Em 4 de junho, após sua morte, seu tio Gyanendra assumiu o trono.

Em outubro de 2002, o novo rei demite o primeiro-ministro e seu gabinete por "incompetência", depois de eles terem dissolvido o Parlamento e não conseguiram realizar eleições devido à insurgência.

Em junho de 2004, Gyanendra reinstala o primeiro-ministro, que forma um governo de coalizão com outros quatro partidos.

Em 1º de fevereiro de 2005, dizendo-se "insatisfeito" e "preocupado com a segurança" do Nepal, Gyanendra dissolve o governo e assume a chefia do governo.

Nesta quarta-feira, o Nepal realiza eleições municipais para escolher representantes de 58 cidades, em um processo boicotado pelos partidos de oposição, rejeitado pelos nepaleses e cercado pela violência dos rebeldes.

Leia mais
  • Governo tenta "enganar" nepaleses com eleições, diz jornalista
  • Brasileiro relata clima de tensão no Nepal
  • Eleições não levarão mais democracia ao Nepal, diz especialista
  • Nepal concentra oito das dez montanhas mais altas do mundo

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre as eleições no Nepal
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página