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20/02/2006
-
13h14
da France Presse, em Jalalabad
da Folha Online
Cerca de 2.000 estudantes afegãos se manifestaram nesta segunda-feira em Jalalabad, leste do Afeganistão, contra as charges de Muhammad publicadas pela imprensa européia e pediram aos países muçulmanos que rompam suas relações com a Dinamarca.
"Pedimos uma reunião de urgência da conferência dos países islâmicos para romper suas relações diplomáticas com a Dinamarca", disse um dos manifestantes, Mohammed Abdul, estudante de ciências políticas.
Os estudantes também desejam "que os autores das charges sejam julgados", acrescentou Abdul.
Os estudantes queimaram a bandeira da Dinamarca e fotografias do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. A manifestação foi realizada de forma pacífica no interior do campus universitário da cidade, sob atenta vigilância da polícia.
A multidão se manifestou com gritos de "morte aos Estados Unidos", "morte à Dinamarca" e "morte à Itália", devido às palavras do ministro das Reformas, Roberto Calderoli, que apresentou seu pedido de demissão depois de atacar o islã e vestir uma camiseta que reproduzia as caricaturas de Muhammad.
Nos últimos dias, protestos semelhantes em vários países muçulmanos resultaram na morte de 11 pessoas.
Polêmica
Os desenhos foram publicados pela primeira vez em 30 de setembro no jornal "Jyllands Posten".
Posteriormente, foram reproduzidos em jornais da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Fiji, Holanda, Hungria, Iêmen, Itália, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Suíça e Ucrânia.
A publicação causou violentos protestos em vários países muçulmanos, como no Afeganistão, em Bangladesh, no Egito, na Índia, na Indonésia, em Gaza, no Paquistão e na Turquia.
Com agências internacionais
Leia mais
Ministro que usou camiseta estampada com charge renuncia na Itália
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Saiba mais sobre os protestos contra caricaturas de Muhammad
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as charges de Muhammad
Cerca de 2.000 estudantes protestam contra charges no Afeganistão
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da Folha Online
Cerca de 2.000 estudantes afegãos se manifestaram nesta segunda-feira em Jalalabad, leste do Afeganistão, contra as charges de Muhammad publicadas pela imprensa européia e pediram aos países muçulmanos que rompam suas relações com a Dinamarca.
"Pedimos uma reunião de urgência da conferência dos países islâmicos para romper suas relações diplomáticas com a Dinamarca", disse um dos manifestantes, Mohammed Abdul, estudante de ciências políticas.
Os estudantes também desejam "que os autores das charges sejam julgados", acrescentou Abdul.
Os estudantes queimaram a bandeira da Dinamarca e fotografias do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. A manifestação foi realizada de forma pacífica no interior do campus universitário da cidade, sob atenta vigilância da polícia.
A multidão se manifestou com gritos de "morte aos Estados Unidos", "morte à Dinamarca" e "morte à Itália", devido às palavras do ministro das Reformas, Roberto Calderoli, que apresentou seu pedido de demissão depois de atacar o islã e vestir uma camiseta que reproduzia as caricaturas de Muhammad.
Nos últimos dias, protestos semelhantes em vários países muçulmanos resultaram na morte de 11 pessoas.
Polêmica
Os desenhos foram publicados pela primeira vez em 30 de setembro no jornal "Jyllands Posten".
Posteriormente, foram reproduzidos em jornais da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Fiji, Holanda, Hungria, Iêmen, Itália, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Suíça e Ucrânia.
A publicação causou violentos protestos em vários países muçulmanos, como no Afeganistão, em Bangladesh, no Egito, na Índia, na Indonésia, em Gaza, no Paquistão e na Turquia.
Com agências internacionais
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