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28/06/2006
-
18h45
da Folha Online
Um helicóptero israelense lançou mísseis contra um alvo no sul da faixa de Gaza nesta quarta-feira, um dia depois de Israel ter iniciado uma ofensiva militar terrestre no território para pressionar pela libertação de um soldado seqüestrado por extremistas palestinos.
O Exército israelense confirmou ter promovido um ataque aéreo contra uma fábrica de armamentos em Khan Younis. "Nossos aviões atacaram um prédio em Khan Yunes, que servia para guardar armas e de local para a fabricação de foguetes", afirmou a porta-voz do Exército.
De acordo com testemunhas e autoridades dos serviços de segurança palestinos, ao menos dois mísseis israelenses atingiram um campo aberto utilizado como área de treinamento do grupo islâmico extremista Hamas, sem deixar vítimas.
O soldado Gilad Shalit, 19, foi seqüestrado no domingo (25), em um ataque contra um posto militar israelense em Kerem Shalom, na região da fronteira com Gaza.
Ontem --apenas dois dias depois do primeiro seqüestro-- o grupo extremista Comitês de Resistência Popular anunciou que mantém como refém o colono israelense Eliyahu Pinchas Asheri, 18, também desaparecido no domingo (25).
Asheri, estudante que mora no assentamento judaico de Itamar, na Cisjordânia, foi visto pela última vez na noite de domingo (25) tentando pegar uma carona perto de Beitar.
Nesta quarta-feira, o porta-voz do grupo, Abu Abir, mostrou um documento do refém durante uma coletiva de imprensa em Gaza. O cartão de identidade mostrado exibia o número de identificação e a data de nascimento corretas, o que levou autoridades de Israel a acreditar que ele é autêntico.
Abir não forneceu informações sobre o estado de saúde de Asheri, mas reiterou a ameaça de matar o colono caso Israel não interrompa a operação em Gaza e retire suas tropas da região.
Nesta quarta-feira, as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa --grupo armado ligado ao Fatah--- anunciaram que mantém em cativeiro um terceiro refém israelense.
Um comunicado assinado por Abu Fouad, porta-voz das Brigadas em Gaza, diz que o grupo mantém refém um israelense não-identificado de 62 anos, que seria morador da cidade de Rishon Lezion. De acordo com o anúncio, o homem foi seqüestrado na segunda-feira (26).
Segundo o porta-voz da polícia Micky Rosenfeld, há relatos do desaparecimento de um morador de 62 anos da região na segunda-feira. No entanto, a polícia não confirmou o seqüestro.
Com agências internacionais
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Um helicóptero israelense lançou mísseis contra um alvo no sul da faixa de Gaza nesta quarta-feira, um dia depois de Israel ter iniciado uma ofensiva militar terrestre no território para pressionar pela libertação de um soldado seqüestrado por extremistas palestinos.
O Exército israelense confirmou ter promovido um ataque aéreo contra uma fábrica de armamentos em Khan Younis. "Nossos aviões atacaram um prédio em Khan Yunes, que servia para guardar armas e de local para a fabricação de foguetes", afirmou a porta-voz do Exército.
De acordo com testemunhas e autoridades dos serviços de segurança palestinos, ao menos dois mísseis israelenses atingiram um campo aberto utilizado como área de treinamento do grupo islâmico extremista Hamas, sem deixar vítimas.
O soldado Gilad Shalit, 19, foi seqüestrado no domingo (25), em um ataque contra um posto militar israelense em Kerem Shalom, na região da fronteira com Gaza.
Ontem --apenas dois dias depois do primeiro seqüestro-- o grupo extremista Comitês de Resistência Popular anunciou que mantém como refém o colono israelense Eliyahu Pinchas Asheri, 18, também desaparecido no domingo (25).
Asheri, estudante que mora no assentamento judaico de Itamar, na Cisjordânia, foi visto pela última vez na noite de domingo (25) tentando pegar uma carona perto de Beitar.
Nesta quarta-feira, o porta-voz do grupo, Abu Abir, mostrou um documento do refém durante uma coletiva de imprensa em Gaza. O cartão de identidade mostrado exibia o número de identificação e a data de nascimento corretas, o que levou autoridades de Israel a acreditar que ele é autêntico.
Abir não forneceu informações sobre o estado de saúde de Asheri, mas reiterou a ameaça de matar o colono caso Israel não interrompa a operação em Gaza e retire suas tropas da região.
Nesta quarta-feira, as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa --grupo armado ligado ao Fatah--- anunciaram que mantém em cativeiro um terceiro refém israelense.
Um comunicado assinado por Abu Fouad, porta-voz das Brigadas em Gaza, diz que o grupo mantém refém um israelense não-identificado de 62 anos, que seria morador da cidade de Rishon Lezion. De acordo com o anúncio, o homem foi seqüestrado na segunda-feira (26).
Segundo o porta-voz da polícia Micky Rosenfeld, há relatos do desaparecimento de um morador de 62 anos da região na segunda-feira. No entanto, a polícia não confirmou o seqüestro.
Com agências internacionais
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