Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/06/2006 - 21h23

Ataque aéreo israelense atinge universidade em Gaza

Publicidade

da Folha Online

Um ataque aéreo israelense atingiu nesta quinta-feira (noite de quarta-feira no Brasil) a Universidade Islâmica na Cidade de Gaza, causando uma grande explosão, informaram testemunhas palestinas.

Um porta-voz do Exército de Israel afirmou que os aviões dispararam contra uma área aberta na cidade, sem dar mais detalhes.

O bombardeio deixou um grande buraco em um campo de futebol pertencente ao complexo da universidade, mas não houve notícias de vítimas.

Responsáveis pela universidade --que defende uma posição pró-Hamas-- decidiram retirar todos os 60 guardas do campus após o ataque.

Um helicóptero israelense lançou mísseis contra um alvo no sul da faixa de Gaza nesta quarta-feira, um dia depois de Israel ter iniciado uma ofensiva militar terrestre no território para pressionar pela libertação de um soldado seqüestrado por extremistas palestinos.

O Exército israelense confirmou ter promovido um ataque aéreo contra uma fábrica de armamentos em Khan Younis. "Nossos aviões atacaram um prédio em Khan Yunes, que servia para guardar armas e de local para a fabricação de foguetes", afirmou a porta-voz do Exército.

De acordo com testemunhas e autoridades dos serviços de segurança palestinos, ao menos dois mísseis israelenses atingiram um campo aberto utilizado como área de treinamento do grupo islâmico extremista Hamas, sem deixar vítimas.

O soldado Gilad Shalit, 19, foi seqüestrado no domingo (25), em um ataque contra um posto militar israelense em Kerem Shalom, na região da fronteira com Gaza.

Ministro preso

Tropas israelenses prenderam na madrugada desta quinta-feira (noite de quarta-feira no Brasil) o ministro palestino do Trabalho, Mohammed Barghouti, em um posto de controle na região de Ramallah, na Cisjordânia, informaram fontes da segurança palestina e pessoas ligadas à autoridade palestina.

Barghouti, que é membro do movimento islâmico extremista Hamas, foi parado e levado pelos soldados de Israel quando seguia de carro para o norte de Ramallah. O Exército se recusou a fazer qualquer comentário, alegando que a operação militar ainda estava em curso.

Responsáveis pelos serviços de segurança palestinos afirmaram também que cerca de 50 veículos militares israelenses entraram em Ramallah na noite de quarta-feira, como parte da ofensiva de Israel para resgatar um soldado seqüestrado por extremistas palestinos.

Alerta

Aviões do Exército israelense começaram a lançar panfletos no norte da faixa de Gaza aconselhando a população palestina a não se movimentar pela região, informou a rádio pública israelense.

Nos folhetos, o Exército afirma que, se não quiserem ser feridos, os palestinos da região devem ficar em casa. A medida acontece após a decisão do ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, de aprovar a ampliação da operação israelense em Gaza.

Um militar de alta patente israelense, que pediu para não ter o nome revelado, confirmou que Peretz havia "dado sinal verde ao prosseguimento da operação" e que existe a possibilidade de que novas tropas entrem no território palestino "nas próximas horas".

Ontem --apenas dois dias depois do primeiro seqüestro-- o grupo extremista Comitês de Resistência Popular anunciou que mantém como refém o colono israelense Eliyahu Pinchas Asheri, 18, também desaparecido no domingo (25).

Nesta quarta-feira, as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa --grupo armado ligado ao Fatah--- anunciaram que mantém em cativeiro um terceiro refém israelense.

Com agências internacionais

Leia mais
  • Comentário: Ameaça e linha-dura cercam novo impasse israelo-palestino
  • Ação em Gaza pode causar morte de refém israelense, diz professor
  • Soldado seqüestrado em Gaza está em local seguro, diz grupo palestino

    Especial
  • Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
  • Leia o que já foi publicado sobre ataques em Gaza
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página