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29/06/2006 - 02h04

Israel confirma morte de colono israelense seqüestrado

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da Folha Online

Funcionários da segurança israelense confirmaram que o corpo encontrado em Bitunia, região de Ramallah, na Cisjordânia, é mesmo do colono israelense Eliyahu Pinchas Asheri, 18, seqüestrado pelos palestinos do grupo extremista Comitês de Resistência Popular.

O estudante, morador do assentamento judaico de Itamar, na Cisjordânia, foi visto pela última vez na noite de domingo tentando pegar uma carona perto de Beitar.

Na quarta-feira, o porta-voz do Comitês de Resistência Popular, Abu Abir, mostrou um documento do refém durante uma coletiva de imprensa em Gaza. Na quinta, o grupo anunciou a execução de Asheri.

Israel intensificou a ação nos territórios ocupados, organizada para libertar um soldado seqüestrado, mas negou oficialmente que as tropas tenham invadido a região norte de Gaza. Testemunhas palestinas, contudo, afirmam que tanques israelenses entraram no território palestino.

A ofensiva militar foi detonada na região sul de Gaza nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil), com um ataque aéreo que destruiu pontes e uma estação elétrica. Segundo Israel, o objetivo da operação, batizada de "Chuva de Verão", é resgatar o soldado israelense Gilad Shalit, 19, seqüestrado no domingo (25) durante um ataque de extremistas palestinos contra um posto militar em Israel.

Palestinos presos

Na madrugada de quinta-feira (noite de quarta no Brasil), tropas israelenses prenderam pelo menos sete ministros e cerca de 20 deputados palestinos do grupo islâmico extremista Hamas --que lidera o governo palestino-- segundo membros dos serviços de segurança palestinos.

A informação de que o vice-primeiro-ministro palestino, Nasser al Shaer, estaria entre os presos foi desmentida. Segundo os palestinos, três ministros e quatro deputados foram presos em Ramallah, e os demais na cidade de Jenin.

O porta-voz do exército israelense se recusou a comentar sobre as lideranças palestinas detidas, limitando-se a dizer que os militares fizeram "prisões importantes".

Na terça-feira, o ministro israelense Binyamin Ben Eliezer advertiu que Israel poderia capturar "metade do governo palestino", dirigido pelo movimento radical islâmico Hamas, em resposta ao seqüestro do soldado israelense.

Apesar da intensa movimentação de tropas e dos ataques aéreos de Israel, não há informações sobre vítimas.

Armas químicas

As Brigadas de Mártires de Al Aqsa --grupo armado ligado ao Partido Fatah, do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas-- disse ter lançado nesta quinta-feira um míssil com uma ogiva química em Serot, no sul de Israel.

O suposto ataque químico seria uma resposta à invasão de Gaza e à prisão de lideranças do Hamas. Um porta-voz do Exército israelense negou a informação.

Os palestinos estão armazenando suprimentos em casa depois que um ataque aéreo contra uma estação de energia cortou a energia elétrica da maior parte de Gaza. O governo do Hamas advertiu para o risco de epidemias e outros problemas de saúde pública em razão da falta de energia para bombear a água até as casas.

Reféns

O soldado israelense Gilad Shalit foi seqüestrado no domingo (25) em um posto militar de Israel localizado perto de Kerem Shalom, na região da fronteira com Gaza, em uma ação que matou outros dois soldados israelenses. Dois extremistas palestinos também morreram na ação e outros quatro soldados israelenses ficaram feridos.

Nesta quarta-feira, as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa anunciaram que mantêm em cativeiro um terceiro refém israelense, um homem de 62 anos, que seria morador da cidade de Rishon Lezion. A polícia não confirmou o seqüestro.

Com agências internacionais

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