Publicidade
Publicidade
29/06/2006
-
19h36
da Folha Online
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, afirmou que o grupo islâmico radical Hamas concorda com a possibilidade de um acordo condicional para a libertação do soldado israelense seqüestrado, mas que Israel ainda não aceitou os termos da negociação, informou nesta sexta-feira (noite de quinta-feira no Brasil), o jornal egípcio "Al Ahram".
De acordo com as declarações ao periódico pró-governo, Mubarak disse que os "contatos egípcios com vários líderes do Hamas chegaram a resultados preliminares positivos sobre a forma de um acordo condicional para entregar o soldado israelense o mais rápido possível para evitar uma escalada".
O presidente egípcio, no entanto, ressaltou que a proposta ainda não foi aprovada pelo governo israelense. Mubarak declarou ter pedido ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, para "não acelerar" a ofensiva militar em Gaza, a fim de que pudesse dar um "tempo adicional para se encontrar uma solução pacífica ao problema do soldado seqüestrado".
Forças de defesa israelenses suspenderam uma nova ofensiva militar que teria início na faixa de Gaza nesta quinta-feira, depois que Olmert se reuniu com o ministro da Defesa, Amir Peretz, e com autoridades da área de segurança.
Tanques e homens armados do Exército de Israel, que deveriam receber ordens para entrar em Beit Hanun durante a noite, receberam instruções para permanecer em suas posições.
Em Jerusalém, uma alta autoridade do Ministério de Relações Exteriores, Gideon Meir, disse que Israel não tem conhecimento desta oferta, e que o governo somente iria comentar o assunto na manhã de sexta-feira.
"Em geral, a posição de Israel é, como o primeiro-ministro disse anteriormente, que o soldado somente será solto de maneira incondicional, e que não há negociações com a gangue de terroristas e criminosos que seqüestraram o soldado no território israelense", declarou Meir.
Apoio
Milhares de palestinos foram às ruas nesta quinta-feira em Gaza e na Cisjordânia para protestar contra a detenção, por parte de Israel, de oito ministros, além de parlamentares e prefeitos pertencentes ao movimento islâmico radical Hamas.
À tarde, 3.000 manifestantes se concentraram na Cidade de Gaza, num ato organizado pelo Hamas, constatou um correspondente da agência France Presse.
Este protesto se produz em plena ofensiva israelense na Cisjordânia e Gaza para tentar obter a libertação do soldado do Exército seqüestrado domingo (25) por palestinos.
Também nesta quinta-feira, 2.000 pessoas foram para as ruas em Rafah, sul da faixa de Gaza, enquanto aviões israelenses sobrevoavam o setor e rompiam a barreira do som.
"O soldado está vivo. Está em nossa casa, devolvam nossos prisioneiros", gritavam os manifestantes, que agitavam numerosas bandeiras verdes do Hamas.
Ao menos 64 ministros, deputados, prefeitos e outros altos funcionários do Hamas foram detidos por Israel numa operação sem precedentes; 30 ativistas foram presos.
Com agências internacionais
Leia mais
Comentário: Ameaça e linha-dura cercam novo impasse israelo-palestino
Ação em Gaza pode causar morte de refém israelense, diz professor
Israel confirma morte de colono israelense seqüestrado
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Gaza
Hamas aceita acordo condicional para soltar soldado, diz jornal
Publicidade
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, afirmou que o grupo islâmico radical Hamas concorda com a possibilidade de um acordo condicional para a libertação do soldado israelense seqüestrado, mas que Israel ainda não aceitou os termos da negociação, informou nesta sexta-feira (noite de quinta-feira no Brasil), o jornal egípcio "Al Ahram".
De acordo com as declarações ao periódico pró-governo, Mubarak disse que os "contatos egípcios com vários líderes do Hamas chegaram a resultados preliminares positivos sobre a forma de um acordo condicional para entregar o soldado israelense o mais rápido possível para evitar uma escalada".
O presidente egípcio, no entanto, ressaltou que a proposta ainda não foi aprovada pelo governo israelense. Mubarak declarou ter pedido ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, para "não acelerar" a ofensiva militar em Gaza, a fim de que pudesse dar um "tempo adicional para se encontrar uma solução pacífica ao problema do soldado seqüestrado".
Forças de defesa israelenses suspenderam uma nova ofensiva militar que teria início na faixa de Gaza nesta quinta-feira, depois que Olmert se reuniu com o ministro da Defesa, Amir Peretz, e com autoridades da área de segurança.
Tanques e homens armados do Exército de Israel, que deveriam receber ordens para entrar em Beit Hanun durante a noite, receberam instruções para permanecer em suas posições.
Em Jerusalém, uma alta autoridade do Ministério de Relações Exteriores, Gideon Meir, disse que Israel não tem conhecimento desta oferta, e que o governo somente iria comentar o assunto na manhã de sexta-feira.
"Em geral, a posição de Israel é, como o primeiro-ministro disse anteriormente, que o soldado somente será solto de maneira incondicional, e que não há negociações com a gangue de terroristas e criminosos que seqüestraram o soldado no território israelense", declarou Meir.
Apoio
Milhares de palestinos foram às ruas nesta quinta-feira em Gaza e na Cisjordânia para protestar contra a detenção, por parte de Israel, de oito ministros, além de parlamentares e prefeitos pertencentes ao movimento islâmico radical Hamas.
À tarde, 3.000 manifestantes se concentraram na Cidade de Gaza, num ato organizado pelo Hamas, constatou um correspondente da agência France Presse.
Este protesto se produz em plena ofensiva israelense na Cisjordânia e Gaza para tentar obter a libertação do soldado do Exército seqüestrado domingo (25) por palestinos.
Também nesta quinta-feira, 2.000 pessoas foram para as ruas em Rafah, sul da faixa de Gaza, enquanto aviões israelenses sobrevoavam o setor e rompiam a barreira do som.
"O soldado está vivo. Está em nossa casa, devolvam nossos prisioneiros", gritavam os manifestantes, que agitavam numerosas bandeiras verdes do Hamas.
Ao menos 64 ministros, deputados, prefeitos e outros altos funcionários do Hamas foram detidos por Israel numa operação sem precedentes; 30 ativistas foram presos.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice