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09/07/2006
-
18h38
da France Presse, em Nova York
O Conselho de Segurança da ONU decide nesta segunda-feira quando será feita a votação de um projeto de resolução que prevê sanções contra a Coréia do Norte em função dos testes de mísseis que o regime de Pyongyang realizou na semana passada.
Se aprovado, o projeto imporá sanções contra o regime comunista, ao que se opõem China e Rússia, ambos com capacidade de veto por serem membros permanentes do Conselho de Segurança.
O Japão, determinado a conseguir a aprovação das sanções, apresentou formalmente ante a ONU o texto que invoca o capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, facilitando o caminho para a aplicação de sanções e, em última instância, utilização da força.
"Estamos num processo que oferece uma possibilidade razoável de êxito", afirmou neste domingo o número três da diplomacia americana, Nicholas Burns, referindo-se a um projeto de resolução "agressivo", que talvez proíba a transferência de equipamentos e recursos financeiros que poderiam ser utilizados em programas de armas de destruição em massa.
O principal negociador americano sobre a questão do programa nuclear norte-coreano, Christopher Hill, afirmou neste domingo, em Tóquio, que todos os países envolvidos têm uma atitude "resoluta" frente à Coréia do Norte e que a comunidade internacional não está dividida.
"Acho que todos os países mostram determinação à sua maneira", declarou Hill neste domingo a jornalistas em Tóquio, ao chegar procedente de Seul.
"O mais importante é que todos os países mostrem sua determinação à sua maneira. Não vejo divisões. Ao contrário, vejo uma mensagem muito clara" frente à Coréia do Norte, explicou.
Hill chegou na noite deste domingo (hora local) à capital japonesa na terceira etapa de um giro destinado a obter uma resposta internacional conjunta para a crise dos mísseis norte-coreanos. Depois de Tóquio, Hill seguirá para Moscou.
O Japão, por sua vez, exortou neste domingo a comunidade internacional a "não capitular" diante da oposição da China a um projeto de resolução da ONU. "Se capitularmos diante de apenas uma potência que dispõe de direito de veto (no Conselho de Segurança da ONU), mandaremos uma má mensagem à comunidade internacional", declarou o ministro japonês das Relações Exteriores, Taro Aso, ao ser interrogado sobre a recusa de Pequim a apoiar um projeto de resolução.
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O Conselho de Segurança da ONU decide nesta segunda-feira quando será feita a votação de um projeto de resolução que prevê sanções contra a Coréia do Norte em função dos testes de mísseis que o regime de Pyongyang realizou na semana passada.
Se aprovado, o projeto imporá sanções contra o regime comunista, ao que se opõem China e Rússia, ambos com capacidade de veto por serem membros permanentes do Conselho de Segurança.
O Japão, determinado a conseguir a aprovação das sanções, apresentou formalmente ante a ONU o texto que invoca o capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, facilitando o caminho para a aplicação de sanções e, em última instância, utilização da força.
"Estamos num processo que oferece uma possibilidade razoável de êxito", afirmou neste domingo o número três da diplomacia americana, Nicholas Burns, referindo-se a um projeto de resolução "agressivo", que talvez proíba a transferência de equipamentos e recursos financeiros que poderiam ser utilizados em programas de armas de destruição em massa.
O principal negociador americano sobre a questão do programa nuclear norte-coreano, Christopher Hill, afirmou neste domingo, em Tóquio, que todos os países envolvidos têm uma atitude "resoluta" frente à Coréia do Norte e que a comunidade internacional não está dividida.
"Acho que todos os países mostram determinação à sua maneira", declarou Hill neste domingo a jornalistas em Tóquio, ao chegar procedente de Seul.
"O mais importante é que todos os países mostrem sua determinação à sua maneira. Não vejo divisões. Ao contrário, vejo uma mensagem muito clara" frente à Coréia do Norte, explicou.
Hill chegou na noite deste domingo (hora local) à capital japonesa na terceira etapa de um giro destinado a obter uma resposta internacional conjunta para a crise dos mísseis norte-coreanos. Depois de Tóquio, Hill seguirá para Moscou.
O Japão, por sua vez, exortou neste domingo a comunidade internacional a "não capitular" diante da oposição da China a um projeto de resolução da ONU. "Se capitularmos diante de apenas uma potência que dispõe de direito de veto (no Conselho de Segurança da ONU), mandaremos uma má mensagem à comunidade internacional", declarou o ministro japonês das Relações Exteriores, Taro Aso, ao ser interrogado sobre a recusa de Pequim a apoiar um projeto de resolução.
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