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18/07/2006
-
05h24
da Efe, em Beirute
Dois membros da Finul (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) permanecem desaparecidos desde o bombardeio israelense de domingo, que atingiu um edifício da cidade de Tiro, no sul do país.
Segundo fontes próximas à missão internacional, os desaparecidos são dois indianos que viviam na área de Hoch, na entrada sul de Tiro, onde membros da FINUL e libaneses se viram encurralados pela violência, sem poder sair. Pelo menos cinco pessoas morreram no bombardeio, segundo fontes policiais.
Os mísseis disparados pelos israelenses "caíram sobre o prédio, que foi pulverizado em poucos minutos", acrescentaram as fontes ligadas à Finul ouvidas pela Efe nesta terça-feira.
As autoridades libanesas acusam Israel de usar bombas de fósforo, proibidas pelas convenções internacionais. "Ficamos impressionados com a rapidez da destruição do edifício", acrescentaram as fontes.
O ataque causou surpresa, pois ocorreu pouco depois da instalação do símbolo das Nações Unidas no terraço do prédio, bem visível. As famílias de servidores da ONU fugiram e se refugiaram no hotel Rest House de Tiro, onde cerca de 150 integrantes da Finul estão em condições precárias. A situação é paradoxal, já que a ONU retirou seu pessoal de Beirute, onde não há o mesmo risco que no sul do país.
Família morta
Os ataques aéreos israelenses mataram 13 membros de uma família na noite de segunda-feira (17), segundo a polícia local. As vítimas foram atingidas por um míssil em casa, na localidade de Aitarun, no sul do Líbano.
A fonte policial, citada por todas as televisões libanesas, afirma que a família havia saído de um refúgio na casa de amigos em Aitarun, no sudeste do país, depois que um foguete destruiu o local.
A rede de TV Al-Manar, do Hizbollah, denunciou que a aviação israelense voltou a bombardear o seu edifício central. Mesmo assim, continua transmitindo a sua programação e oferecendo "boletins de guerra".
Outro bombardeio na localidade de Cana, na região de Tiro, matou quatro pessoas numa casa.
Escalada
A nova onda de conflitos entre Líbano e Israel teve início com um ataque do Hizbollah contra um posto militar israelense --que resultou no seqüestro de dois soldados, além da morte de outros oito militares.
Autoridades libanesas informaram que cerca de 200 pessoas foram mortas no Líbano nos seis dias de combate. Ao menos 20 israelenses foram mortos até agora. Os feridos somam 600, cerca de 300 em cada país.
O grupo terrorista libanês Hizbollah rejeitou nesta segunda-feira uma proposta internacional de cessar-fogo apresentada por enviados estrangeiros, alegando que a trégua apresentava "condições israelenses".
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Dois membros da ONU desaparecem após ataque israelense
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Dois membros da Finul (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) permanecem desaparecidos desde o bombardeio israelense de domingo, que atingiu um edifício da cidade de Tiro, no sul do país.
Segundo fontes próximas à missão internacional, os desaparecidos são dois indianos que viviam na área de Hoch, na entrada sul de Tiro, onde membros da FINUL e libaneses se viram encurralados pela violência, sem poder sair. Pelo menos cinco pessoas morreram no bombardeio, segundo fontes policiais.
Os mísseis disparados pelos israelenses "caíram sobre o prédio, que foi pulverizado em poucos minutos", acrescentaram as fontes ligadas à Finul ouvidas pela Efe nesta terça-feira.
As autoridades libanesas acusam Israel de usar bombas de fósforo, proibidas pelas convenções internacionais. "Ficamos impressionados com a rapidez da destruição do edifício", acrescentaram as fontes.
O ataque causou surpresa, pois ocorreu pouco depois da instalação do símbolo das Nações Unidas no terraço do prédio, bem visível. As famílias de servidores da ONU fugiram e se refugiaram no hotel Rest House de Tiro, onde cerca de 150 integrantes da Finul estão em condições precárias. A situação é paradoxal, já que a ONU retirou seu pessoal de Beirute, onde não há o mesmo risco que no sul do país.
Família morta
Os ataques aéreos israelenses mataram 13 membros de uma família na noite de segunda-feira (17), segundo a polícia local. As vítimas foram atingidas por um míssil em casa, na localidade de Aitarun, no sul do Líbano.
A fonte policial, citada por todas as televisões libanesas, afirma que a família havia saído de um refúgio na casa de amigos em Aitarun, no sudeste do país, depois que um foguete destruiu o local.
A rede de TV Al-Manar, do Hizbollah, denunciou que a aviação israelense voltou a bombardear o seu edifício central. Mesmo assim, continua transmitindo a sua programação e oferecendo "boletins de guerra".
Outro bombardeio na localidade de Cana, na região de Tiro, matou quatro pessoas numa casa.
Escalada
A nova onda de conflitos entre Líbano e Israel teve início com um ataque do Hizbollah contra um posto militar israelense --que resultou no seqüestro de dois soldados, além da morte de outros oito militares.
Autoridades libanesas informaram que cerca de 200 pessoas foram mortas no Líbano nos seis dias de combate. Ao menos 20 israelenses foram mortos até agora. Os feridos somam 600, cerca de 300 em cada país.
O grupo terrorista libanês Hizbollah rejeitou nesta segunda-feira uma proposta internacional de cessar-fogo apresentada por enviados estrangeiros, alegando que a trégua apresentava "condições israelenses".
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