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22/07/2006
-
23h19
da Folha Online
Quatro civis ficaram feridos na madrugada do domingo no Líbano em um ataque israelense a Saida. Foi a primeira ofensiva contra essa cidade costeira ao sul do país.
Dois mísseis disparados por aviões israelenses destruíram parcialmente um prédio de três andares onde funcionava um centro religioso do Hizbollah, que estava praticamente vazio no momento do ataque, de acordo com as autoridades locais.
Os feridos foram levados para dois hospitais da cidade. Pouco antes, Israel havia bombardeado a periferia de Saida, destruindo a ponte sobre o rio Awali.
Neste sábado, o exército israelense divulgou que suas forças aéreas e terrestres tomaram o controle parcial da aldeia de Marun Ras, também ao sul do Líbano, perto da fronteira com Israel. Em entrevista coletiva em Jerusalém, o general Beni Gantz afirmou que as forças do Hizbollah tiveram "numerosas vítimas após uma luta violenta e longa".
De acordo com o Ministério de Saúde Pública do Líbano, ao menos 360 pessoas já morreram e outras 1.350 ficaram feridas no país desde o início dos confrontos entre Israel e o Hizbollah.
Segundo o ministério, as vítimas incluem 20 soldados libaneses e seis membros do Hizbollah. Entre os civis, estão oito canadenses, dois kuaitianos, um iraquiano e um jordaniano. Em Israel, 35 pessoas morreram --19 soldados, 15 civis e um piloto.
Israel reforça suas tropas terrestres na fronteira, com a convocação de mais de 3.000 soldados da reserva. O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, admitiu a possibilidade de uma ampla ofensiva terrestre para dar fim aos lançamentos de foguetes Katyuscha contra alvos de Israel.
Os ataques de Israel ao Líbano já envolvem um número de vítimas civis brasileiras jamais visto em um conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial, segundo informou nesta quinta-feira o embaixador que coordena o grupo de apoio a brasileiros no Líbano, Everton Vieira Vargas.
Até agora, o Itamaraty reconhece oficialmente a morte de sete brasileiros no conflito.
Com agências internacionais
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Quatro civis ficaram feridos na madrugada do domingo no Líbano em um ataque israelense a Saida. Foi a primeira ofensiva contra essa cidade costeira ao sul do país.
Dois mísseis disparados por aviões israelenses destruíram parcialmente um prédio de três andares onde funcionava um centro religioso do Hizbollah, que estava praticamente vazio no momento do ataque, de acordo com as autoridades locais.
Os feridos foram levados para dois hospitais da cidade. Pouco antes, Israel havia bombardeado a periferia de Saida, destruindo a ponte sobre o rio Awali.
Neste sábado, o exército israelense divulgou que suas forças aéreas e terrestres tomaram o controle parcial da aldeia de Marun Ras, também ao sul do Líbano, perto da fronteira com Israel. Em entrevista coletiva em Jerusalém, o general Beni Gantz afirmou que as forças do Hizbollah tiveram "numerosas vítimas após uma luta violenta e longa".
De acordo com o Ministério de Saúde Pública do Líbano, ao menos 360 pessoas já morreram e outras 1.350 ficaram feridas no país desde o início dos confrontos entre Israel e o Hizbollah.
Segundo o ministério, as vítimas incluem 20 soldados libaneses e seis membros do Hizbollah. Entre os civis, estão oito canadenses, dois kuaitianos, um iraquiano e um jordaniano. Em Israel, 35 pessoas morreram --19 soldados, 15 civis e um piloto.
Israel reforça suas tropas terrestres na fronteira, com a convocação de mais de 3.000 soldados da reserva. O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, admitiu a possibilidade de uma ampla ofensiva terrestre para dar fim aos lançamentos de foguetes Katyuscha contra alvos de Israel.
Os ataques de Israel ao Líbano já envolvem um número de vítimas civis brasileiras jamais visto em um conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial, segundo informou nesta quinta-feira o embaixador que coordena o grupo de apoio a brasileiros no Líbano, Everton Vieira Vargas.
Até agora, o Itamaraty reconhece oficialmente a morte de sete brasileiros no conflito.
Com agências internacionais
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