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24/07/2006
-
19h40
da France Presse, em Nova York
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) revelou nesta segunda-feira que Israel utilizou bombas de fragmentação no Líbano e pediu ao Estado israelense que pare imediatamente de usar tais armas.
Segundo a HRW, investigadores no Líbano confirmaram que Israel realizou um ataque com bombas de fragmentação na aldeia de Blida, em 19 de julho, matando um civil e ferindo outros 12, entre os quais sete crianças.
A organização também afirmou que os investigadores tiraram fotos de bombas de fragmentação em um arsenal da artilharia israelense localizado na fronteira com o Líbano.
"As bombas de fragmentação são armas imprecisas e pouco confiáveis quando usadas perto de civis", ressaltou Kenneth Roth, diretor executivo da HRW. "Tais bombas nunca deveriam ser utilizadas em áreas povoadas", acrescentou.
Os investigadores falaram com testemunhas do ataque em Blida que afirmaram que os israelenses despejaram centenas de bombas de fragmentação.
Essas bombas são muito perigosas, porque se dividem em partes que podem explodir muito tempo depois do ataque.
Segundo a HRW, a principal causa de morte de civis no Iraque durante a invasão americana, em março e abril de 2003, foi a utilização de bombas de fragmentação. De acordo com a organização, essas bombas mataram ou feriram mais de mil civis iraquianos.
A Bélgica foi o primeiro país a proibir a utilização de bombas de fragmentação, em fevereiro de 2006. A Noruega fez o mesmo quatro meses depois, segundo informações da HRW, que destacou a existência de um crescente movimento internacional contra a utilização destas armas.
A HRW afirmou, na semana passada, que os ataques do grupo terrorista Hizbollah contra Israel com foguetes imprecisos em áreas civis constituíam uma violação da lei humanitária internacional e, provavelmente, um "crime de guerra".
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Human Rights Watch denuncia uso de bombas de fragmentação no Líbano
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A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) revelou nesta segunda-feira que Israel utilizou bombas de fragmentação no Líbano e pediu ao Estado israelense que pare imediatamente de usar tais armas.
Segundo a HRW, investigadores no Líbano confirmaram que Israel realizou um ataque com bombas de fragmentação na aldeia de Blida, em 19 de julho, matando um civil e ferindo outros 12, entre os quais sete crianças.
A organização também afirmou que os investigadores tiraram fotos de bombas de fragmentação em um arsenal da artilharia israelense localizado na fronteira com o Líbano.
"As bombas de fragmentação são armas imprecisas e pouco confiáveis quando usadas perto de civis", ressaltou Kenneth Roth, diretor executivo da HRW. "Tais bombas nunca deveriam ser utilizadas em áreas povoadas", acrescentou.
Os investigadores falaram com testemunhas do ataque em Blida que afirmaram que os israelenses despejaram centenas de bombas de fragmentação.
Essas bombas são muito perigosas, porque se dividem em partes que podem explodir muito tempo depois do ataque.
Segundo a HRW, a principal causa de morte de civis no Iraque durante a invasão americana, em março e abril de 2003, foi a utilização de bombas de fragmentação. De acordo com a organização, essas bombas mataram ou feriram mais de mil civis iraquianos.
A Bélgica foi o primeiro país a proibir a utilização de bombas de fragmentação, em fevereiro de 2006. A Noruega fez o mesmo quatro meses depois, segundo informações da HRW, que destacou a existência de um crescente movimento internacional contra a utilização destas armas.
A HRW afirmou, na semana passada, que os ataques do grupo terrorista Hizbollah contra Israel com foguetes imprecisos em áreas civis constituíam uma violação da lei humanitária internacional e, provavelmente, um "crime de guerra".
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