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10/08/2006
-
11h03
da Folha Online
A polícia britânica deteve 21 pessoas suspeitas de envolvimento com uma "rede terrorista internacional", supostamente ligada à Al Qaeda [de Osama bin Laden], que planejava explodir dez aviões durante vôos com direção a Nova York, Washington e Califórnia. Os explosivos seriam levados para dentro de aviões de grande porte [com capacidade para 300 ou 400 passageiros] em bagagens de mão.
Reino Unido, EUA e países da Europa elevaram seu nível de alerta de segurança, alegando possibilidade iminente de atentado. Autoridades britânicas não descartam, inclusive, que um ataque ocorra ainda hoje.
O anúncio de bloqueio da megaoperação terrorista gerou caos em vários aeroportos da Europa, com o cancelamento e atrasos de vôos, além de alteração nas medidas de segurança. Várias companhias aéreas cancelaram seus vôos no Reino Unido, especialmente no aeroporto londrino de Heathrow --que cancelou todos os pousos previstos para esta quinta-feira. A British Airways também cancelou todos os seus vôos com partida de Heathrow.
Autoridades britânicas pediram aos cidadãos que não alterem sua rotina e mantenham a calma.
Segundo declarações do ministro britânico do Interior, John Reid, apesar do bloqueio da operação classificada como "complexa e sem precedentes", e da prisão dos principais membros da rede terrorista, a tentativa de ataque [iniciada há meses] continua em andamento.
Segundo a polícia, a idéia dos terroristas era a de detonar artefatos construídos no Reino Unido, compostos por algum tipo de explosivo líquido, a exemplo dos utilizados nos ataques terroristas ao sistema de transportes londrino em 7 de julho de 2005, quando 52 pessoas morreram e mais de 700 se feriram.
Devido a essa descoberta, Reino Unido e Estados Unidos proibiram que pessoas entrem em aviões portanto bagagens de mão e recipientes com líquidos, como bebidas, loções, xampu, entre outros.
Suspeitos
Todos os suspeitos foram capturados em Londres, arredores e em Birmingham (centro do país), segundo o subchefe de polícia Paul Stephenson. Ele também disse que os policiais impediram que terroristas cometessem um "ataque em massa e de alcance inimaginável".
Para chegar ao grupo, que teria braços internacionais, a polícia britânica investigou reuniões, viagens, gastos e um grande número de pessoas no Reino Unido e em outros países, de acordo com o chefe da polícia antiterrorismo Peter Clarke. Até o momento, o nome e a nacionalidade dos suspeitos não foram divulgados.
O secretário norte-americano de Segurança Nacional, Michael Chertoff, disse que a operação sinaliza envolvimento da Al Qaeda e aumentou o alerta de segurança para o índice máximo. O sistema de alerta para a segurança interna dos EUA entrou em vigor em março de 2002 e compreende cinco escalas, de diferentes cores, em ordem crescente de importância: verde, azul, amarelo, laranja e vermelho.
Segundo a CNN, o presidente dos EUA, George W. Bush, recebeu informações antecipadas sobre os ataques terroristas em preparação no Reino Unido.
Com agências internacionais
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A polícia britânica deteve 21 pessoas suspeitas de envolvimento com uma "rede terrorista internacional", supostamente ligada à Al Qaeda [de Osama bin Laden], que planejava explodir dez aviões durante vôos com direção a Nova York, Washington e Califórnia. Os explosivos seriam levados para dentro de aviões de grande porte [com capacidade para 300 ou 400 passageiros] em bagagens de mão.
Reino Unido, EUA e países da Europa elevaram seu nível de alerta de segurança, alegando possibilidade iminente de atentado. Autoridades britânicas não descartam, inclusive, que um ataque ocorra ainda hoje.
O anúncio de bloqueio da megaoperação terrorista gerou caos em vários aeroportos da Europa, com o cancelamento e atrasos de vôos, além de alteração nas medidas de segurança. Várias companhias aéreas cancelaram seus vôos no Reino Unido, especialmente no aeroporto londrino de Heathrow --que cancelou todos os pousos previstos para esta quinta-feira. A British Airways também cancelou todos os seus vôos com partida de Heathrow.
Charles Rex Arbogast/AP |
Jovem deposita objetos proibidos em lixeira do aeroporto de Chicago |
Segundo declarações do ministro britânico do Interior, John Reid, apesar do bloqueio da operação classificada como "complexa e sem precedentes", e da prisão dos principais membros da rede terrorista, a tentativa de ataque [iniciada há meses] continua em andamento.
Segundo a polícia, a idéia dos terroristas era a de detonar artefatos construídos no Reino Unido, compostos por algum tipo de explosivo líquido, a exemplo dos utilizados nos ataques terroristas ao sistema de transportes londrino em 7 de julho de 2005, quando 52 pessoas morreram e mais de 700 se feriram.
Devido a essa descoberta, Reino Unido e Estados Unidos proibiram que pessoas entrem em aviões portanto bagagens de mão e recipientes com líquidos, como bebidas, loções, xampu, entre outros.
Suspeitos
Todos os suspeitos foram capturados em Londres, arredores e em Birmingham (centro do país), segundo o subchefe de polícia Paul Stephenson. Ele também disse que os policiais impediram que terroristas cometessem um "ataque em massa e de alcance inimaginável".
Para chegar ao grupo, que teria braços internacionais, a polícia britânica investigou reuniões, viagens, gastos e um grande número de pessoas no Reino Unido e em outros países, de acordo com o chefe da polícia antiterrorismo Peter Clarke. Até o momento, o nome e a nacionalidade dos suspeitos não foram divulgados.
O secretário norte-americano de Segurança Nacional, Michael Chertoff, disse que a operação sinaliza envolvimento da Al Qaeda e aumentou o alerta de segurança para o índice máximo. O sistema de alerta para a segurança interna dos EUA entrou em vigor em março de 2002 e compreende cinco escalas, de diferentes cores, em ordem crescente de importância: verde, azul, amarelo, laranja e vermelho.
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Com agências internacionais
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