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12/08/2006
-
03h58
da Efe, em Jerusalém
O Exército de Israel, com a participação de milhares de reservistas, continua neste sábado (12) com a sua ofensiva no Líbano. Em ataques ocorridos nesta manhã, pelo menos um soldado de Israelense e 10 integrantes do grupo terrorista Hizbollah morreram, informou uma porta-voz militar israelense.
Outros cinco soldados foram feridos, um deles em estado grave, ao serem atacados por combatentes libaneses com um projétil.
"As operações continuam e vão se estender", informou num boletim militar a coronel Miri Regev, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU que determina um cessar-fogo, aprovada ontem em Nova York pelos 15 membros do órgão.
O documento, com o objetivo de encerrar a crise que começou no dia 12 de julho, e que ainda será analisado por Israel e Líbano, não especifica a data em que deve entrar em vigor o cessar-fogo. Aparentemente, o prazo dependeria de um acordo entre as partes.
O Conselho de Ministros israelense debaterá o conteúdo da resolução amanhã, em sua reunião semanal.
Horas antes do anúncio da resolução, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa, Amir Peretz, decidiram pela ampliação das operações, medida que já havia sido autorizada pelo Gabinete de Segurança na reunião de quarta-feira.
A aviação, segundo a porta-voz militar, atacou nesta madrugada 80 alvos no Líbano, entre eles 40 instalações que serviam ao Hizbollah. Entre eles estavam um posto de comando, um depósito de armas e um bunker.
Além disso, ao sul da cidade de Tiro, a Marinha israelense atacou um posto de comando dos membros do Hizbollah e a aviação bombardeou a casa de um militante na localidade de Maryaioun.
A Força Aérea bombardeou três instalações da guerrilha ao sul de Kafr Qana, e nove pontes e estradas em Nabatiyeh, para impedir a passagem de armas e munição para os combatentes no sul, segundo a porta-voz.
O embaixador israelense na ONU, Dan Gillerman, declarou à imprensa local que a nova resolução "abre uma possibilidade para corrigir erros do passado", já que os integrantes do Hizbollah serão substituídos pelo Exército libanês e uma força da ONU com 15 mil soldados, na fronteira entre os dois países.
Comandantes militares disseram que as Forças Armadas israelenses "seguem em frente" para cumprir seus objetivos e afastar da fronteira os combatentes libaneses, dificultando o lançamento de foguetes e mísseis contra Israel.
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O Exército de Israel, com a participação de milhares de reservistas, continua neste sábado (12) com a sua ofensiva no Líbano. Em ataques ocorridos nesta manhã, pelo menos um soldado de Israelense e 10 integrantes do grupo terrorista Hizbollah morreram, informou uma porta-voz militar israelense.
Outros cinco soldados foram feridos, um deles em estado grave, ao serem atacados por combatentes libaneses com um projétil.
"As operações continuam e vão se estender", informou num boletim militar a coronel Miri Regev, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU que determina um cessar-fogo, aprovada ontem em Nova York pelos 15 membros do órgão.
O documento, com o objetivo de encerrar a crise que começou no dia 12 de julho, e que ainda será analisado por Israel e Líbano, não especifica a data em que deve entrar em vigor o cessar-fogo. Aparentemente, o prazo dependeria de um acordo entre as partes.
O Conselho de Ministros israelense debaterá o conteúdo da resolução amanhã, em sua reunião semanal.
Horas antes do anúncio da resolução, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa, Amir Peretz, decidiram pela ampliação das operações, medida que já havia sido autorizada pelo Gabinete de Segurança na reunião de quarta-feira.
A aviação, segundo a porta-voz militar, atacou nesta madrugada 80 alvos no Líbano, entre eles 40 instalações que serviam ao Hizbollah. Entre eles estavam um posto de comando, um depósito de armas e um bunker.
Além disso, ao sul da cidade de Tiro, a Marinha israelense atacou um posto de comando dos membros do Hizbollah e a aviação bombardeou a casa de um militante na localidade de Maryaioun.
A Força Aérea bombardeou três instalações da guerrilha ao sul de Kafr Qana, e nove pontes e estradas em Nabatiyeh, para impedir a passagem de armas e munição para os combatentes no sul, segundo a porta-voz.
O embaixador israelense na ONU, Dan Gillerman, declarou à imprensa local que a nova resolução "abre uma possibilidade para corrigir erros do passado", já que os integrantes do Hizbollah serão substituídos pelo Exército libanês e uma força da ONU com 15 mil soldados, na fronteira entre os dois países.
Comandantes militares disseram que as Forças Armadas israelenses "seguem em frente" para cumprir seus objetivos e afastar da fronteira os combatentes libaneses, dificultando o lançamento de foguetes e mísseis contra Israel.
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