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21/04/2003
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02h54
Enviada especial da Folha de S.Paulo ao Pantanal
Atividade que ainda engatinha no Brasil, a observação de pássaros é uma febre no hemisfério Norte. Estima-se que nos EUA 70 milhões de pessoas se dediquem ao "bird watching", cerca de 25% da população local.
Os americanos representam a maior parte dos estrangeiros que vão ao Pantanal observar aves. São grupos geralmente experientes, que já conheceram países como Costa Rica, Indonésia e alguns na África, os mais visitados para a prática. Eles vêm ao Brasil procurar aves diferentes para suas coleções, pois costumam anotar todos os pássaros avistados.
Segundo a American Birding Association, a maioria dos observadores dos EUA são homens (65%), brancos (98%) e com alto grau de escolaridade (42,5% fez faculdade ou outra especialização). A média de idade é de 53 anos. Eles praticam o esporte no país, mas 63,4% fazem 11 ou mais viagens por ano que incluem a atividade.
Desde 1900, na Contagem de Aves do Natal (http://birdsource.orb/cbc), cada equipe observa aves de certos locais num período entre uma semana antes do Natal e uma semana depois.
A Bird Life International, que cuida da preservação de aves e fica na Inglaterra, faz todo ano, em outubro, a Contagem Mundial de Aves. Ela já reuniu 200 mil pessoas de mais de 90 países, que viram mais de 5.000 espécies, ou cerca de metade da avifauna conhecida no mundo.
No Brasil, os observadores de aves são poucos e menos organizados. Na USP, o Centro de Estudos Ornitológicos (www.ib.usp.br/ceo) pode auxiliar iniciantes.
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Nos EUA, 70 milhões se dedicam à atividade de "bird watching"
MARIANA LAJOLOEnviada especial da Folha de S.Paulo ao Pantanal
Atividade que ainda engatinha no Brasil, a observação de pássaros é uma febre no hemisfério Norte. Estima-se que nos EUA 70 milhões de pessoas se dediquem ao "bird watching", cerca de 25% da população local.
Os americanos representam a maior parte dos estrangeiros que vão ao Pantanal observar aves. São grupos geralmente experientes, que já conheceram países como Costa Rica, Indonésia e alguns na África, os mais visitados para a prática. Eles vêm ao Brasil procurar aves diferentes para suas coleções, pois costumam anotar todos os pássaros avistados.
Segundo a American Birding Association, a maioria dos observadores dos EUA são homens (65%), brancos (98%) e com alto grau de escolaridade (42,5% fez faculdade ou outra especialização). A média de idade é de 53 anos. Eles praticam o esporte no país, mas 63,4% fazem 11 ou mais viagens por ano que incluem a atividade.
Desde 1900, na Contagem de Aves do Natal (http://birdsource.orb/cbc), cada equipe observa aves de certos locais num período entre uma semana antes do Natal e uma semana depois.
A Bird Life International, que cuida da preservação de aves e fica na Inglaterra, faz todo ano, em outubro, a Contagem Mundial de Aves. Ela já reuniu 200 mil pessoas de mais de 90 países, que viram mais de 5.000 espécies, ou cerca de metade da avifauna conhecida no mundo.
No Brasil, os observadores de aves são poucos e menos organizados. Na USP, o Centro de Estudos Ornitológicos (www.ib.usp.br/ceo) pode auxiliar iniciantes.
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