Publicidade
Publicidade
06/10/2003
-
04h42
O Pará não tem a exclusividade do encontro de água doce com água salgada. A conhecida pororoca amazônica ganha a alcunha de "perereca" entre os guias em Maceió, que se referem dessa forma divertida à reunião dupla da lagoa Mundaú --com 23 quilômetros quadrados-- com o mar e com a lagoa Manguaba.
O passeio de barco agradável, educativo e relaxante até o mar --na Prainha Verde-- dura cerca de quatro horas e custa R$ 15 por pessoa. A saída ocorre a partir do restaurante O Peixarão, e o percurso leva uma hora e meia, com saídas às 9h e às 13h30. Quem embarca no último horário aprecia o pôr-do-sol na volta.
Percorrem-se nove ilhas, e um guia conta histórias sobre cada uma delas.
O guia Álvaro Valdivino da Silva, 29, fala sobre as plantas que ficam às margens das ilhas, como a gaiteira, com raízes que crescem de cima para baixo, e o mangue, que desponta de baixo para cima.
Na fauna local, há lagartos, sururu --marisco conhecido como "viagra alagoano"-- e três tipos de caranguejo (aratu, guaiamum e caranguejo-sá).
Entre as histórias curiosas das ilhas, há a da igreja de Nossa Senhora dos Remédios. No alto de um morro, ela só abre uma vez por ano. No dia em que a igreja funciona, o povoado realiza casamentos e batizados. Há também a história do pescador que se casou com três irmãs e teve 27 filhos.
A lagoa atinge sete metros no seu trecho mais fundo, exatamente embaixo da ponte Divaldo Suruagy, que liga Maceió ao município de Marechal Deodoro, terra dessa ilustre figura republicana que batiza a cidade e antiga capital do Estado.
No trajeto, é possível ver a pesca com caiçara, um cercado feito de pau de mangue. "Os pescadores passam quatro horas por dia pescando e se arriscam a levar mordida de moréia", diz Silva.
Adornada pelos coqueirais, a passagem pela ilha de Santa Rita --uma das maiores do Estado-- leva à pororoca alagoana, da lagoa Mundaú com o mar e com a lagoa Manguaba. A água vai ficando verde, pontilhada de canoas.
O barco aporta em um dos bares-palhoça. De um lado, dá para aproveitar a água doce da lagoa, do outro, a água salgada do mar, com ondas fortes.
Salva-vidas fazem ronda na praia. Para comer, há petiscos e pratos à base de frutos do mar dos bares.
O Peixarão - av. Alípio Barbosa da Silva, 532, Pontal da Barra; 0/xx/82/351-9090.
Leia mais
Coqueiro e coral estampam norte alagoano
Galés abrem as portas para o mundo marinho
Rota de buggy elenca praias do litoral norte alagoano
Pacotes para Alagoas
Pousadas com toque artístico se multiplicam no litoral norte de Alagoas
Fazenda em Maragogi estrelou filme e novela
Bolinho de goma sustenta famílias de Maragogi
Polvo com molho de coco dá o tom da culinária alagoana
De ponta a ponta, graça cruza orla de Maceió
Na praia de Pajuçara, jangadas viram bar sobre piscina
Criatividade para ser rendeiro não tem sexo no Pontal da Barra
Museu popular examina o "fazer alagoano"
Restaurante peruano rouba as atenções em Maceió
Especial
Veja galeria de fotos de Alagoas
Lagoa Mundaú leva a encontro de águas
do enviado especial a AlagoasO Pará não tem a exclusividade do encontro de água doce com água salgada. A conhecida pororoca amazônica ganha a alcunha de "perereca" entre os guias em Maceió, que se referem dessa forma divertida à reunião dupla da lagoa Mundaú --com 23 quilômetros quadrados-- com o mar e com a lagoa Manguaba.
O passeio de barco agradável, educativo e relaxante até o mar --na Prainha Verde-- dura cerca de quatro horas e custa R$ 15 por pessoa. A saída ocorre a partir do restaurante O Peixarão, e o percurso leva uma hora e meia, com saídas às 9h e às 13h30. Quem embarca no último horário aprecia o pôr-do-sol na volta.
Percorrem-se nove ilhas, e um guia conta histórias sobre cada uma delas.
O guia Álvaro Valdivino da Silva, 29, fala sobre as plantas que ficam às margens das ilhas, como a gaiteira, com raízes que crescem de cima para baixo, e o mangue, que desponta de baixo para cima.
Na fauna local, há lagartos, sururu --marisco conhecido como "viagra alagoano"-- e três tipos de caranguejo (aratu, guaiamum e caranguejo-sá).
Entre as histórias curiosas das ilhas, há a da igreja de Nossa Senhora dos Remédios. No alto de um morro, ela só abre uma vez por ano. No dia em que a igreja funciona, o povoado realiza casamentos e batizados. Há também a história do pescador que se casou com três irmãs e teve 27 filhos.
A lagoa atinge sete metros no seu trecho mais fundo, exatamente embaixo da ponte Divaldo Suruagy, que liga Maceió ao município de Marechal Deodoro, terra dessa ilustre figura republicana que batiza a cidade e antiga capital do Estado.
No trajeto, é possível ver a pesca com caiçara, um cercado feito de pau de mangue. "Os pescadores passam quatro horas por dia pescando e se arriscam a levar mordida de moréia", diz Silva.
Adornada pelos coqueirais, a passagem pela ilha de Santa Rita --uma das maiores do Estado-- leva à pororoca alagoana, da lagoa Mundaú com o mar e com a lagoa Manguaba. A água vai ficando verde, pontilhada de canoas.
O barco aporta em um dos bares-palhoça. De um lado, dá para aproveitar a água doce da lagoa, do outro, a água salgada do mar, com ondas fortes.
Salva-vidas fazem ronda na praia. Para comer, há petiscos e pratos à base de frutos do mar dos bares.
O Peixarão - av. Alípio Barbosa da Silva, 532, Pontal da Barra; 0/xx/82/351-9090.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.