06/10/2003 - 05h50

Pousadas com toque artístico se multiplicam no litoral norte de Alagoas

do enviado especial a Alagoas

Um fenômeno no litoral norte de Alagoas é a proliferação de pousadas charmosas, que investem na decoração --com artesanato regional, antiguidades ou objetos de arte--, em cozinhas para lá de caprichadas e na informalidade aliada à eficiência para atrair o turista e deixá-lo à vontade, quase como se ele estivesse em casa.

Em Japaratinga, a Pousada do Alto (0/xx/82/297-1210), em cima de um morro, tem uma das mais belas vistas das praias do município. A decoração reúne antiguidades da família dos donos, objetos de arte e artesanato do mundo inteiro.

A miscelânea inclui uma cama tailandesa e cadeiras de praia idênticas às que foram usadas no navio Titanic.

Na mesma praia fica a pousada Estalagem Caiuia (0/xx/82/297-1381), de frente para o mar, com quartos temáticos, como o oriental e o romântico.

Em São Miguel dos Milagres, os belgas Corinne Vard e Roger Luypaert montaram há quatro anos a pousada Côte Sud (0/xx/82/295-1283). "Aqui oferecemos tranquilidade. As pessoas vêm escrever livros ou descansar", diz Vard. Há passeios de jangada e de bicicleta. Os chalés não têm TV.

Diferentemente, a pousada do Toque (0/xx/82/295-1127) tem 11 chalés, equipados até com DVD. Há uma videoteca e uma biblioteca, com títulos em português, italiano e francês. O refeitório onde é servido o café da manhã reproduz uma casa de farinha.

Na praia de Peroba, a primeira do município de Maragogi para quem vem de Maceió, fica a pousada Barra Velha (0/xx/82/296-8105), inaugurada em 1990. Os chalés são equipados com cozinha, para quem quiser preparar a própria comida.

Na vila de pescadores Ponta de Mangue, também de frente para o mar, está a pousada Chalés Dourado (0/xx/82/296-9223).

Na maré baixa, é possível fazer caminhadas até os bancos de areia que se delineiam no mar.

Quem procura um local com infra-estrutura maior pode ficar no resort Maragogi. São cinco blocos de apartamentos (205 no total). À beira-mar, o terreno é cortado pelo rio Maragogi e tem áreas de mangue preservadas, dando o tom da integração com a natureza.

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