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06/10/2003 - 05h31

Bolinho de goma sustenta famílias de Maragogi

do enviado especial a Alagoas

É do tipo "impossível comer um só". O bolinho de goma de Maragogi ficou famoso na região e é fonte de renda para várias famílias do vilarejo de São Bento, onde se concentra sua produção.

A quituteira mais famosa é tia Leni, ou Leni Maria dos Santos, 52, que hoje tem uma pequena fábrica da guloseima no vilarejo. Ela aprendeu a fazer os famigerados bolinhos há 37 anos, com uma prima. No início, era apenas para o consumo da família.

Depois, ela começou a vender os quitutes em casa. Os bolinhos fizeram tanto sucesso que tia Leni os levava para vender nas docerias de Recife. Daí, o negócio não parou de crescer.

Original

"Diferentemente das outras quituteiras, eu comecei a fazer os bolinhos em forma de concha e de pingo, não apenas achatado com o garfo", explica. O trabalho é todo manual. As conchas são feitas à mão, com uma tesoura.

Há sete anos, com o incentivo do filho, tia Leni abriu a fábrica. Os bolinhos dela foram vendidos em supermercados nas capitais nordestinas e em Brasília.

Além dos bolinhos de goma, também conhecidos como sequilhos, a fábrica produz bolacha folhada doce e salgada, bolacha de água e sal e suspiro.
"Nós fazemos o suspiro para aproveitar as claras dos ovos, já que no bolinho de goma se utiliza apenas a gema", diz.

Além da gema, vai na receita leite de coco ("sem misturar com água"), açúcar, manteiga, sal e amido de milho, que atualmente substitui a goma da mandioca, que ainda dá nome ao docinho. Segundo um funcionário da fábrica, a substituição aconteceu por conta da baixa produção de mandioca e porque a goma deixava o bolinho "azedinho".

Fábrica da tia Leni - travessa Maria Sebastiana de Ataíde, 230, São Bento, Maragogi; tel. 0/xx/82/296-7234

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