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22/03/2004
-
02h50
Cidades históricas de Minas Gerais, cavernas do Petar (Parque Estadual do Vale Ribeira) e Ilha do Cardoso estão entre os clássicos das viagens organizadas pelas escolas. Muitos colégios que adotam o turismo educativo como forma de complementar os assuntos tratados em sala de aula costumam levar seus alunos para pelo menos um desse destinos.
Veja a seguir quais são os possíveis tópicos abordados em alguns dos locais visitados pelos alunos. A programação varia muito de acordo com os objetivos de cada escola, a disciplina de cada currículo e o pacote oferecido pelas operadoras especializadas.
Cidades históricas de Minas Gerais - Muitas escolas visitam Ouro Preto, São João del Rey, Congonhas do Campo, Tiradentes e Mariana para estudar o período colonial, com ênfase na Inconfidência Mineira, na arquitetura da época, na arte barroca de Aleijadinho e nas obras literárias do período. "Você sente um pouco do que aconteceu na época", comenta Marina Racz, 18, que foi à região em 2002, quando estudava no Stocklos. Alguns programas enfocam o impacto do turismo na economia local e estimulam o contato com artesãos e moradores.
Ilha do Cardoso - O parque estadual no litoral sul de São Paulo, perto de Cananéia, permite o estudo de ecossistemas de manguezais (berçário de diversas espécies), onde é comum os jovens fazerem guerra de mangue. Alguns programas incluem o contato com a comunidade caiçara para conhecer seus hábitos e costumes e discutir o conceito de desenvolvimento sustentável. Muitos estudantes também visitam Iguape, Cananéia e Ilha Comprida.
Petar - Com cerca de 250 cavernas mapeadas, essa região ao sul de São Paulo permite o estudo das formações rochosas, o ecossistema da mata atlântica, com seus micos-leões-dourados e palmitos, e ciclos econômicos da região. Estudantes também podem estudar história, pois a região foi desbravada por bandeirantes. "Foi um local em que aprendi a conviver com o ambiente", comenta Caio Jundi Souza, 17, ex-aluno da Escola da Granja Viana.
Brotas (SP) - Estudantes visitam antigas fazendas de café para estudar o ciclo cafeeiro e o Centro de Estudos do Universo (CEU), dotado de planetário e observatório. Atualmente um pólo de prática de esportes de aventura, o local permite a discussão do papel do turismo como atividade econômica e como o setor pode se desenvolver sem prejudicar o ambiente. Algumas escolas conjugam o estudo do meio ao lazer e deixam os alunos praticarem esportes como rafting, bóia-cross e rapel.
Barra Bonita (SP) - As escolas aprofundam ali as características da bacia do rio Tietê, a navegabilidade e o desnível do curso do rio, o gerenciamento de recursos hídricos e o funcionamento de uma usina hidrelétrica. Também é discutida a poluição do rio que passa por São Paulo.
Parati (RJ) - Com apogeu nos séculos 17 e 18, quando saía do seu porto o ouro que vinha de Minas rumo à Europa, Parati conservou seu casario colonial e virou patrimônio histórico nacional. Faz parte de muitos roteiros o núcleo de Picinguaba, onde se estuda ecologia marinha e os ecossistemas do mangue, da praia arenosa, da restinga e da mata atlântica.
Limeira (SP) - Visita a antigas fazendas de café, com enfoque no ciclo do produto no Oeste Paulista, e a produtores de novas culturas da região, como laranja.
Itatiaia (RJ) - O mais antigo parque nacional do país tem rica variedade de espécies vegetais por causa da diversidade de altitudes e de solos, com destaque para os ecossistemas de mata tropical e campos de altitude. Tais diferenças interferem no clima local, que muda rapidamente. Também pode-se aprofundar o papel de um parque nacional e como esses locais são fiscalizados no Brasil.
Vale do Paraíba (SP) - Municípios como Bananal, Areias e Silveiras viveram o auge e o declínio do ciclo do café, época que deixou fazendas, sobrados e estações de trem. Outras cidades da região têm indústrias modernas, permitindo que o aluno compare o antigo e o atual a partir da observação e de entrevistas com moradores.
Rio de Janeiro - Abordagem histórica da época em que a cidade era capital do Brasil, visitando o palácio do Catete, estudo de literatura na Biblioteca Nacional e do relevo do Rio, com suas serras e montanhas, percepção da mata atlântica e, dependendo do programa, ida a uma peça de teatro.
Parque Estadual Intervales - Perto de Ribeirão Grande (SP), região tem relevo acidentado com mais de 50 grutas e cavernas, além de cachoeiras na mata atlântica.
Brasília (DF) - Além de estudar a história da construção da cidade e da arquitetura de Oscar Niemeyer, alguns estudantes entrevistam políticos e visitam a Câmara dos Deputados e o Senado.
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da Folha de S.PauloCidades históricas de Minas Gerais, cavernas do Petar (Parque Estadual do Vale Ribeira) e Ilha do Cardoso estão entre os clássicos das viagens organizadas pelas escolas. Muitos colégios que adotam o turismo educativo como forma de complementar os assuntos tratados em sala de aula costumam levar seus alunos para pelo menos um desse destinos.
Veja a seguir quais são os possíveis tópicos abordados em alguns dos locais visitados pelos alunos. A programação varia muito de acordo com os objetivos de cada escola, a disciplina de cada currículo e o pacote oferecido pelas operadoras especializadas.
Cidades históricas de Minas Gerais - Muitas escolas visitam Ouro Preto, São João del Rey, Congonhas do Campo, Tiradentes e Mariana para estudar o período colonial, com ênfase na Inconfidência Mineira, na arquitetura da época, na arte barroca de Aleijadinho e nas obras literárias do período. "Você sente um pouco do que aconteceu na época", comenta Marina Racz, 18, que foi à região em 2002, quando estudava no Stocklos. Alguns programas enfocam o impacto do turismo na economia local e estimulam o contato com artesãos e moradores.
Ilha do Cardoso - O parque estadual no litoral sul de São Paulo, perto de Cananéia, permite o estudo de ecossistemas de manguezais (berçário de diversas espécies), onde é comum os jovens fazerem guerra de mangue. Alguns programas incluem o contato com a comunidade caiçara para conhecer seus hábitos e costumes e discutir o conceito de desenvolvimento sustentável. Muitos estudantes também visitam Iguape, Cananéia e Ilha Comprida.
Petar - Com cerca de 250 cavernas mapeadas, essa região ao sul de São Paulo permite o estudo das formações rochosas, o ecossistema da mata atlântica, com seus micos-leões-dourados e palmitos, e ciclos econômicos da região. Estudantes também podem estudar história, pois a região foi desbravada por bandeirantes. "Foi um local em que aprendi a conviver com o ambiente", comenta Caio Jundi Souza, 17, ex-aluno da Escola da Granja Viana.
Brotas (SP) - Estudantes visitam antigas fazendas de café para estudar o ciclo cafeeiro e o Centro de Estudos do Universo (CEU), dotado de planetário e observatório. Atualmente um pólo de prática de esportes de aventura, o local permite a discussão do papel do turismo como atividade econômica e como o setor pode se desenvolver sem prejudicar o ambiente. Algumas escolas conjugam o estudo do meio ao lazer e deixam os alunos praticarem esportes como rafting, bóia-cross e rapel.
Barra Bonita (SP) - As escolas aprofundam ali as características da bacia do rio Tietê, a navegabilidade e o desnível do curso do rio, o gerenciamento de recursos hídricos e o funcionamento de uma usina hidrelétrica. Também é discutida a poluição do rio que passa por São Paulo.
Parati (RJ) - Com apogeu nos séculos 17 e 18, quando saía do seu porto o ouro que vinha de Minas rumo à Europa, Parati conservou seu casario colonial e virou patrimônio histórico nacional. Faz parte de muitos roteiros o núcleo de Picinguaba, onde se estuda ecologia marinha e os ecossistemas do mangue, da praia arenosa, da restinga e da mata atlântica.
Limeira (SP) - Visita a antigas fazendas de café, com enfoque no ciclo do produto no Oeste Paulista, e a produtores de novas culturas da região, como laranja.
Itatiaia (RJ) - O mais antigo parque nacional do país tem rica variedade de espécies vegetais por causa da diversidade de altitudes e de solos, com destaque para os ecossistemas de mata tropical e campos de altitude. Tais diferenças interferem no clima local, que muda rapidamente. Também pode-se aprofundar o papel de um parque nacional e como esses locais são fiscalizados no Brasil.
Vale do Paraíba (SP) - Municípios como Bananal, Areias e Silveiras viveram o auge e o declínio do ciclo do café, época que deixou fazendas, sobrados e estações de trem. Outras cidades da região têm indústrias modernas, permitindo que o aluno compare o antigo e o atual a partir da observação e de entrevistas com moradores.
Rio de Janeiro - Abordagem histórica da época em que a cidade era capital do Brasil, visitando o palácio do Catete, estudo de literatura na Biblioteca Nacional e do relevo do Rio, com suas serras e montanhas, percepção da mata atlântica e, dependendo do programa, ida a uma peça de teatro.
Parque Estadual Intervales - Perto de Ribeirão Grande (SP), região tem relevo acidentado com mais de 50 grutas e cavernas, além de cachoeiras na mata atlântica.
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