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17/05/2004
-
04h31
Nem a frieza de um hotel nem o calor de um albergue, em que se divide o quarto com muitos desconhecidos. As "guest houses", talvez um nome mais refinado para as antigas pensões, situadas em bairros bem localizados, como Palermo, Belgrano e San Telmo, começam a pipocar na capital.
Além de as hospedarias serem uma opção aconchegante e que cabe no bolso, especialmente para quem viaja sozinho, seus donos indicam lugares freqüentados pelos portenhos.
Em Palermo Viejo, há pelos menos quatro "guest houses": La Otra Oril-la, Che Lulu, Bernarda's House e a posada Palermo. A maioria delas é gerenciada pelos donos que habitam essas casas. Há quartos com banheiros privativos e outros para serem compartilhados.
Na Bernarda's, cujos proprietários, o casal Bernarda e Carlos Delger, moram em Parlemo Viejo há 12 anos, pode-se requisitar um jantar tipicamente argentino. O café da manhã é servido à beira da piscina da casa, e come-se acompanhado de Bernarda.
Uma das vantagens de ficar nessas "guest houses" é que os donos ou gerentes passam boas dicas ao visitante e estão abertos para bater um papo.
Na Lina's Tango House, em San Telmo, a própria dona, Lina, organiza aulas de tango para os hóspedes e indica as tanguerias aonde "só vão argentinos".
Na Che Lulu, que foi aberta no ano passado, há oito quartos para visitantes. Dois deles são compartilhados e um é um quarto-sótão para quatro pessoas. A sala de jantar fica entre uma pequena cozinha americana e a sala de TV.
No café da manhã não faltam as "media lunas" e o doce de leite. Os hóspedes podem cozinhar ali e deixar a bebida na geladeira. O acesso à internet é gratuito.
Por isso há quem deixe uma mensagem no livro de visitas como essa: "Que bom chegar a Buenos Aires e não parecer que se está no hotel, mas na casa de uns amigos", escrita por um turista alemão que se hospedou ali.
Apesar da boa acolhida, os donos avisam que o hóspede não pode ficar ali por mais de um mês. "Para não achar que a casa é sua", diz um dos cinco proprietários.
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Buenos Aires: Turista é quase "de casa" em "guest houses"
da Folha de S.Paulo, em Buenos AiresNem a frieza de um hotel nem o calor de um albergue, em que se divide o quarto com muitos desconhecidos. As "guest houses", talvez um nome mais refinado para as antigas pensões, situadas em bairros bem localizados, como Palermo, Belgrano e San Telmo, começam a pipocar na capital.
Além de as hospedarias serem uma opção aconchegante e que cabe no bolso, especialmente para quem viaja sozinho, seus donos indicam lugares freqüentados pelos portenhos.
Em Palermo Viejo, há pelos menos quatro "guest houses": La Otra Oril-la, Che Lulu, Bernarda's House e a posada Palermo. A maioria delas é gerenciada pelos donos que habitam essas casas. Há quartos com banheiros privativos e outros para serem compartilhados.
Na Bernarda's, cujos proprietários, o casal Bernarda e Carlos Delger, moram em Parlemo Viejo há 12 anos, pode-se requisitar um jantar tipicamente argentino. O café da manhã é servido à beira da piscina da casa, e come-se acompanhado de Bernarda.
Uma das vantagens de ficar nessas "guest houses" é que os donos ou gerentes passam boas dicas ao visitante e estão abertos para bater um papo.
Na Lina's Tango House, em San Telmo, a própria dona, Lina, organiza aulas de tango para os hóspedes e indica as tanguerias aonde "só vão argentinos".
Na Che Lulu, que foi aberta no ano passado, há oito quartos para visitantes. Dois deles são compartilhados e um é um quarto-sótão para quatro pessoas. A sala de jantar fica entre uma pequena cozinha americana e a sala de TV.
No café da manhã não faltam as "media lunas" e o doce de leite. Os hóspedes podem cozinhar ali e deixar a bebida na geladeira. O acesso à internet é gratuito.
Por isso há quem deixe uma mensagem no livro de visitas como essa: "Que bom chegar a Buenos Aires e não parecer que se está no hotel, mas na casa de uns amigos", escrita por um turista alemão que se hospedou ali.
Apesar da boa acolhida, os donos avisam que o hóspede não pode ficar ali por mais de um mês. "Para não achar que a casa é sua", diz um dos cinco proprietários.
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