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26/07/2004
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03h02
Que Fernando de Noronha é um dos maiores espetáculos da Terra não é novidade. Mas a nova é que o arquipélago começa lentamente a se abrir para o ecoturismo GLS e tem todos os requisitos para se tornar a grande sacada da temporada de verão.
Os ventos sopram bem de leve, mas a favor. Primeiro: o ecoturismo é um dos segmentos que mais crescem dentro do turismo mundial, justamente ao lado dos destinos GLS. Segundo: se os casais "straight" adoram rolar pelas praias enquanto assistem ao pôr-do-sol, namorar na lua cheia ouvindo só o barulho das ondas, desbravar de mãos dadas um dos melhores pontos de mergulho do planeta, por que os gays não podem deixar de lado a ferveção das boates urbanas e desfrutar o frescor das mesmas riquezas naturais deste "paraíso" tropical?
Terceiro e óbvio: claro que não só podem como devem. Para completar a festa, é cada vez maior o número de operadores e agências de turismo especializadas na ilha que ampliam o cardápio de atrações voltado para o público GLS. Hoje, gays, lésbicas e simpatizantes visitam o arquipélago pernambucano, a 545 km de Recife, porém não há praticamente nenhum programa voltado ou desenvolvido exclusivamente para esse público.
Antes de mais nada vale a pena se ligar: como qualquer ponto de badalação, Noronha tem gays espalhados por todo canto lidando com turistas: das pousadas mais simples às mais sofisticadas, dos restaurantes finos ao popular self-service, dos guias de turismo a funcionários públicos, da pizzaria ao forró do Cachorro --o agitado ponto de encontro de nativos e forasteiros.
A população GL (gays e lésbicas) acabou disseminando o S (simpatizante), e o espírito "gay-friendly" tomou conta do arquipélago. Afinal de contas, quem se estressará ou se preocupará com a sexualidade alheia num cenário tão afrodisíaco como aquele?
É bom lembrar que a maré está alta para todos os peixes. O jeito é se deixar contagiar pelo clima colorido dos corais que abraça o arquipélago. Comece pela alegre pousada do Zé Maria, um personagem-símbolo de Noronha. Se não puder se hospedar lá, um típico ambiente "gay-friendly", não perca um dos concorridíssimos jantares organizados por ele sempre às quartas e sábados. A comida é ótima, o atendimento é de primeira e sempre vira festa no final. Não se assuste se terminar com show de "drag queen".
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Fernando de Noronha tem ecoturismo homossexual
da Folha de S.Paulo, em Fernado de Noronha (PE)Que Fernando de Noronha é um dos maiores espetáculos da Terra não é novidade. Mas a nova é que o arquipélago começa lentamente a se abrir para o ecoturismo GLS e tem todos os requisitos para se tornar a grande sacada da temporada de verão.
Os ventos sopram bem de leve, mas a favor. Primeiro: o ecoturismo é um dos segmentos que mais crescem dentro do turismo mundial, justamente ao lado dos destinos GLS. Segundo: se os casais "straight" adoram rolar pelas praias enquanto assistem ao pôr-do-sol, namorar na lua cheia ouvindo só o barulho das ondas, desbravar de mãos dadas um dos melhores pontos de mergulho do planeta, por que os gays não podem deixar de lado a ferveção das boates urbanas e desfrutar o frescor das mesmas riquezas naturais deste "paraíso" tropical?
Terceiro e óbvio: claro que não só podem como devem. Para completar a festa, é cada vez maior o número de operadores e agências de turismo especializadas na ilha que ampliam o cardápio de atrações voltado para o público GLS. Hoje, gays, lésbicas e simpatizantes visitam o arquipélago pernambucano, a 545 km de Recife, porém não há praticamente nenhum programa voltado ou desenvolvido exclusivamente para esse público.
Antes de mais nada vale a pena se ligar: como qualquer ponto de badalação, Noronha tem gays espalhados por todo canto lidando com turistas: das pousadas mais simples às mais sofisticadas, dos restaurantes finos ao popular self-service, dos guias de turismo a funcionários públicos, da pizzaria ao forró do Cachorro --o agitado ponto de encontro de nativos e forasteiros.
A população GL (gays e lésbicas) acabou disseminando o S (simpatizante), e o espírito "gay-friendly" tomou conta do arquipélago. Afinal de contas, quem se estressará ou se preocupará com a sexualidade alheia num cenário tão afrodisíaco como aquele?
É bom lembrar que a maré está alta para todos os peixes. O jeito é se deixar contagiar pelo clima colorido dos corais que abraça o arquipélago. Comece pela alegre pousada do Zé Maria, um personagem-símbolo de Noronha. Se não puder se hospedar lá, um típico ambiente "gay-friendly", não perca um dos concorridíssimos jantares organizados por ele sempre às quartas e sábados. A comida é ótima, o atendimento é de primeira e sempre vira festa no final. Não se assuste se terminar com show de "drag queen".
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