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23/08/2005
-
19h45
Uma campanha de marketing realizada na Filadélfia, maior cidade do Estado norte-americano da Pensilvânia, para atrair turistas gays fez com que os gastos desse público aumentassem 30% na cidade.
Em 14 meses, o valor gasto a cada dia foi de US$ 179 para US$ 233 --o estudo "The Gay Tourism 2005", que divulgou os números, considera dados de 2003 e 2004.
Para cada US$ 1 investido nessa campanha que mostra a cidade como "Gay Friendly" (receptiva aos gays), a Filadélfia tem retorno de US$ 153. Os viajantes gays, diz a pesquisa, gastam US$ 54 bilhões por ano somente nos Estados Unidos.
"Ficamos surpresos ao descobrir que os homossexuais gastam muito mais que os turistas heterossexuais. Por dia, são US$ 233 contra US$ 101, respectivamente", disse Deborah Diamond, da Greater Philadelphia Tourism Marketing Corporation, organização responsável pelo estudo e que mantém uma área específica sobre turismo GLS na cidade.
O relatório também tem uma seção dedicada às lésbicas. Apesar de gastar tanto quando os homossexuais do sexo masculino, elas tendem a ser mais jovens e viajar com as parceiras (não com grupo de amigos).
A principal diferença entre os sexos fica por conta do tempo da viagem. Enquanto os homens gays passam em média 2,4 noites na Filadélfia, as mulheres ficam na cidade por 1,8 noite.
Nova rota
Nos EUA, uma nova rota de viagem para gays é Salt Lake City (Utah), famosa pelo estereótipo de conservadora, onde fica o templo da Igreja dos Santos dos Últimos Dias (mórmons).
A cidade aparece no ranking da comunidade GLS como um destino "gay-friendly". A pesquisa foi feita pela PlanetOut, empresa de mídia on-line de San Francisco especializada nesse segmento.
"Eu adoro Salt Lake, onde me divirto bastante. Há uma vida noturna vibrante, cheia de energia e muitos locais muito receptivos. Antes de conhecer Salt Lake, eu pensava que lá era a terra de pessoas loiras e mórmons", disse o editor de viagem da PlanetOut, Ed Salvato, em entrevista ao jornal "USA Today".
"Ohio, pior lugar"
Na lista de 2005 da PlanetOut dos melhores e piores lugares para viagens de gays e lésbicas, a Espanha --que neste ano aprovou o casamento gay-- aparece como o "destino do ano".
Nos EUA, as cidades preferidas dos gays são Atlanta, Boston, Chicago, Havaí, Las Vegas, Los Angeles, Nova Orleans, Nova York, San Francisco e Washington.
O pior destino é o Estado de Ohio, que criou uma lei contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Nos EUA, também foram citados os Estados do Alabama, Texas e Virgínia. No mundo, a lista inclui Arábia Saudita, Irã e Cingapura como lugares nada receptivos à comunidade GLS.
Na lista das cinco melhores cidades com resorts para gays, ficaram Fort Lauderdale (Flórida), Key West (Flórida), Miami (Flórida), Palm Springs (Califórnia) e Provincetown (Massachusetts).
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Turista gay gasta mais que hetero, diz estudo da Filadélfia
da Folha OnlineUma campanha de marketing realizada na Filadélfia, maior cidade do Estado norte-americano da Pensilvânia, para atrair turistas gays fez com que os gastos desse público aumentassem 30% na cidade.
Em 14 meses, o valor gasto a cada dia foi de US$ 179 para US$ 233 --o estudo "The Gay Tourism 2005", que divulgou os números, considera dados de 2003 e 2004.
Para cada US$ 1 investido nessa campanha que mostra a cidade como "Gay Friendly" (receptiva aos gays), a Filadélfia tem retorno de US$ 153. Os viajantes gays, diz a pesquisa, gastam US$ 54 bilhões por ano somente nos Estados Unidos.
"Ficamos surpresos ao descobrir que os homossexuais gastam muito mais que os turistas heterossexuais. Por dia, são US$ 233 contra US$ 101, respectivamente", disse Deborah Diamond, da Greater Philadelphia Tourism Marketing Corporation, organização responsável pelo estudo e que mantém uma área específica sobre turismo GLS na cidade.
O relatório também tem uma seção dedicada às lésbicas. Apesar de gastar tanto quando os homossexuais do sexo masculino, elas tendem a ser mais jovens e viajar com as parceiras (não com grupo de amigos).
A principal diferença entre os sexos fica por conta do tempo da viagem. Enquanto os homens gays passam em média 2,4 noites na Filadélfia, as mulheres ficam na cidade por 1,8 noite.
Nova rota
Nos EUA, uma nova rota de viagem para gays é Salt Lake City (Utah), famosa pelo estereótipo de conservadora, onde fica o templo da Igreja dos Santos dos Últimos Dias (mórmons).
A cidade aparece no ranking da comunidade GLS como um destino "gay-friendly". A pesquisa foi feita pela PlanetOut, empresa de mídia on-line de San Francisco especializada nesse segmento.
"Eu adoro Salt Lake, onde me divirto bastante. Há uma vida noturna vibrante, cheia de energia e muitos locais muito receptivos. Antes de conhecer Salt Lake, eu pensava que lá era a terra de pessoas loiras e mórmons", disse o editor de viagem da PlanetOut, Ed Salvato, em entrevista ao jornal "USA Today".
"Ohio, pior lugar"
Na lista de 2005 da PlanetOut dos melhores e piores lugares para viagens de gays e lésbicas, a Espanha --que neste ano aprovou o casamento gay-- aparece como o "destino do ano".
Nos EUA, as cidades preferidas dos gays são Atlanta, Boston, Chicago, Havaí, Las Vegas, Los Angeles, Nova Orleans, Nova York, San Francisco e Washington.
O pior destino é o Estado de Ohio, que criou uma lei contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Nos EUA, também foram citados os Estados do Alabama, Texas e Virgínia. No mundo, a lista inclui Arábia Saudita, Irã e Cingapura como lugares nada receptivos à comunidade GLS.
Na lista das cinco melhores cidades com resorts para gays, ficaram Fort Lauderdale (Flórida), Key West (Flórida), Miami (Flórida), Palm Springs (Califórnia) e Provincetown (Massachusetts).
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